Caso Kathlen: onze armas de PMs são apreendidas

Tiro que acertou grávida era de fuzil e transfixou o peito; ela e bebê não resistiram. PM diz que agentes não foram responsáveis pelos disparos que mataram a jovem

A Delegacia de Homicídios da Capital apreendeu onze armas de policiais militares que estavam na Comunidade do Lins, na Zona Norte do Rio, no momento em que Kathlen de Oliveira Romeu, 24, foi baleada. Grávida de 4 meses, ela e o bebê não resistiram.  A polícia já sabe também que ela foi atingida uma única vez, com um tiro de fuzil no peito, transfixante: ou seja, o projétil não ficou alojado no corpo.

Entre as armas apreendidas, estão: 10 fuzis 7.62 mm; cinco fuzis 5.56 mm; e nove pistolas .40. No total, foram ouvidos cinco policiais militares por agentes da especializada.
O porta-voz da PM, major Ivan Blaz, afirmou que policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Lins foram atacados por traficantes. Ainda segundo o major, os militares disseram que não foram os responsáveis pelos disparos que mataram a jovem.
Moradores realizaram protestos no Lins após a morte da jovem, que não era da comunidade e estava a caminho da casa de uma tia.
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