Tecnologia avançada evita amputações de membros

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A doméstica Fátima Alves da Silva revela que a ferida que havia em sua perna desapareceu após três meses de tratamento Foto: Simone Silva - Divulgação/PMQ
A doméstica Fátima Alves da Silva revela que a ferida que havia em sua perna desapareceu após três meses de tratamento
Foto: Simone Silva – Divulgação/PMQ

Uma técnica moderna que utiliza o fisiolaser no tratamento das feridas expostas de diabéticos tem evitado amputações e curado lesões dos moradores de Queimados e de outras cidades da Baixada Fluminense. O método utilizado no Centro Especializado no Tratamento de Hipertensão e Diabetes (Cethid) tem possibilitado a mudança no quadro dos pacientes que apresentavam dificuldades na cicatrização dos ferimentos e, por conta disso, conviviam há anos com lesões no corpo.
É o caso da doméstica Fátima Alves da Silva, de 38 anos. Hipertensa e cardiopata, ela desenvolveu uma úlcera por 12 anos, após sofrer um acidente automobilístico e precisar ficar acamada por sete meses. “Perdi totalmente a autoestima e a vontade de sair de casa. Se não fosse pela necessidade de trabalhar não teria mais vida. Em menos de três meses de tratamento, a ferida já está quase totalmente cicatrizada. Parece um milagre, principalmente quando me lembro de tanta gente dizendo que eu teria que amputar”, recorda emocionada.
O pesadelo da amputação também tirou o sono da aposentada Maria Silva Anacleto, de 70 anos. Hipertensa e diabética, ela chegou a tentar tratamento em diversos lugares, mas só no Cethid conseguiu livrar-se de vez da ferida. “Eu sofria muito medo de precisar amputar. Ouvi muito isso, mas em pouco mais de dois meses de tratamento a ferida foi embora, nem tenho mais dificuldade de andar”, comemora.

Procedimentos variam de acordo com lesão

De acordo com fisioterapeuta responsável pelo tratamento, Dr. Guttemberg Silva, o laser conta com técnicas específicas para cada machucado, auxilia a renovação dos tecidos, tem efeito anti-inflamatório, analgésico e contribui na aceleração da cicatrização do tecido biológico. “Os pacientes com feridas expostas sofrem com o preconceito e olhares das pessoas, desenvolvendo uma baixa autoestima que influencia em seus relacionamentos pessoais. O tratamento do pé diabético com o fisiolaser é uma revolução na cicatrização e devolve o bem-estar do paciente de forma muito eficaz”, explica o profissional.
Já a secretária de Saúde de Queimados, Dra. Fátima Sanches, afirma que boa parte do sucesso na recuperação dos pacientes se dá pela intersetorialidade, ou seja, os pacientes realizam em um mesmo local diversos tipos de tratamento: fisioterapia, cardiologia, nutrição, entre outros. “Agimos de forma preventiva, com diversas especialidades atuando em conjunto. Hoje, existe uma maturação maior em função de uma equipe multidisciplinar”, afirma.

Tratamento para 11 cidades da Baixada

Funcionando há quatro anos, o tratamento com Fisiolaser já atendeu a mais de 40 mil diabéticos. A expectativa da prefeitura é de que até o final do ano que vem o número cresça em média 30%. Além de pacientes de Queimados, o Cethid também registra tratamento a pessoas de Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Seropédica.
Para realizar o serviço, o paciente deve ir ao Cethid munido do cartão do SUS, Identidade, CPF, comprovante de residência e receita que comprove quadro de diabetes ou hipertensão. Após, é necessário criar um prontuário para marcação de consulta com o clínico geral que irá direcionar ao serviço. O Cethid fica na Rua Onze s/n – Vila Pacaembu. Informações: 2665-6986.

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