Jimmy quer investigar
irregularidades na Lamsa
A concessionária Lamsa é responsável pela administração e cobrança de pedágio na Linha Amarela, no Rio, com a curiosidade (ou vanguarda) de colocar a cidade como a única do país que cobra pedágio de ida e volta num centro urbano.
O vereador Jimmy Pereira, que apresentou pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades na concessão de exploração da Linha Amarela, contrato renovado até 2037, diz que o contrato é complexo. Jimmy acha estranho que o pedágio, de R$ 5,90, seja cobrado na ida e na volta, com apenas um guichê. Coisa bastante estranha é o fato da Lamsa não prestar contas dos seus serviços e não responder aos requerimentos de informações dos vereadores.
>> Jornal de Hoje – Vereador Jimmy Pereira, o Senhor entrou com o pedido de uma CPI para investigar os serviços da Lamsa. Por quê?
>> Jimmy Pereira – Bem, nós recebemos uma série de denúncias sobre os serviços prestados pela Lamsa. Não obstante a vontade dela de prestar um serviço de qualidade, há uma legislação municipal aprovada pela Câmara, do colega Eduardo Moura, que permite que quem utiliza a via, passando pelo pedágio, tem até duas horas para o retorno, e hoje a concessionária está colocando apenas um guichê para atender a essa demanda em cumprimento da lei. Mas nós precisamos estar analisando o próprio contrato que foi renovado até 2037. Se não me engano, a Linha Amarela é a única via dentro de um município, em todo o Brasil, que a Lamsa cobra pedágio de ida e volta.
>> JH – É a linha amarela…
>> Jimmy – É. Então, a gente quer ter um entendimento em relação ao contrato, quer verificar o cumprimento de outras legislações. Há requerimentos de informações feitos por diversos vereadores no sentido de apurar denúncias que não têm sido respondidas, em descumprimento à Lei Orgânica que diz: os requerimentos dos vereadores têm que ser respondidos nos prazos. Então, eu acho isso um fato muito grave, pois se a concessionária não responde aos requerimentos de informações, cria-se uma situação muito complicada.
>> JH – Essas irregularidades também se referem às tarifas?
>> Jimmy – As tarifas são feitas baseadas no contrato, como o contrato é complexo, nós precisamos analisar e ver de que forma podemos colocar pra eles e para a sociedade, inclusive em razão da crise. As tarifas são R$ 5,90 pra ir e R% 5,90 pra voltar, em uma via que vive engarrafada. Então, eu acho que a CPI não só tem o papel de poder investigar, analisar as possíveis irregularidades, como também de encaminhar propostas e até soluções ao Executivo para diminuir esse impacto para a população.
Ceciliano, homem de palavra
O deputado André Ceciliano, ex-líder do PT na Assembleia Legislativa, tem boas relações com o presidente da Alerj, Jorge Picciani, está empenhado de corpo e alma em formar um arco de alianças político-partidárias que o conduza à Prefeitura de Japeri, onde será candidato em 2016 pela segunda vez.
André Cecciliano tem se reunido, duas, três vezes por semana, com lideranças políticas que têm influência na política local. Cecciliano diz ser um homem de palavra e está sendo testado e os resultados têm sido positivos e favoráveis ao petista, segundo pessoas que lhe são próximas.
R$ 9, 073 milhões
A Prefeitura do Rio está repassando ao Espaço Cultural Dom Pixote, de Vila Isabel, uma razoável quantia de R$ 9.073.671,28, através da Secretaria Especial de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, destinados à execução do Projeto Rio Ar Livre.
Resta saber se esse projeto está em andamento e como está sendo aplicado o dinheiro. Quem deve cuidar disso são os Senhores Vereadores.
R$ 1,6 milhão
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, com a participação de todos os membros e alguns parlamentares, sob a presidência do deputado Jorge Picciani, decidiu doar à Universidade do Estado do Rio (UERJ), a importância de R$ 1,6 milhão para a compra de um navio oceanográfico, destinado a estudos científicos pelos alunos de Oceanografia, Biologia e Química.
O cheque foi entregue ao reitor Ricardo Alveirares de Castro, durante solenidade no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, da qual participaram representantes da comunidade acadêmica. Com esse dinheiro serão adquiridos equipamentos de navegação e ajudará também na construção das instalações para abrigar a embarcação, adquirida por R$ 7,5 milhões, dos quais R$ 5,9 milhões sairam da Fundação de Amparo à Pesquisa (Faperj)n e da Financiadora de Estudos e Projetos (Faperj) e do orçamento da própria universidade.