Major condenado no caso Amarildo vai receber R$ 30 mil do Estado do Rio por trabalhos na cadeia

O Governo do Rio terá que pagar cerca de R$ 30 mil a um dos policiais condenados pela tortura e morte do pedreiro Amarildo de Souza. A defesa do major Edson Raimundo dos Santos, ex-comandante da UPP da Rocinha, onde aconteceu o crime em 2013, pediu à justiça o ressarcimento por seu cliente ter trabalhado como auxiliar de obras dentro da Unidade Prisional da PM.
A decisão é assinada pela juíza Renata de Lima Machado, do 3º Juizado Especial Fazendário e foi publicada no início do mês passado. A Procuradoria-Geral do Estado vai recorrer da sentença da Justiça.
O oficial foi condenado a 13 anos de prisão pelo crime. Em janeiro deste ano, o major Edson retornou para o quadro de oficiais da PM. Ele segue na fila para receber a promoção dentro da corporação e se tornar tenente-coronel.

Desde que foi preso, Santos nunca deixou de receber seus vencimentos. Após seis anos de cadeia, recebeu o direito de liberdade condicional. Atualmente integra o quadro de oficiais que estão na Diretoria Geral de Pessoal (DGP), sem exercer nenhuma função.
Além dos crimes de tortura e morte do pedreiro Amarildo, Santos foi condenado por tentar corromper testemunhas do caso. Passados oito anos do caso, o corpo de Amarildo nunca foi encontrado.
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