Pensar o bem, fazer melhor

Grande são aqueles que vivem para a família e para o trabalho. Maior são aqueles que fazem da caridade e do altruísmo legítimo mantra de existência. É ser útil e quisto por todos, mesmo que as possibilidades econômicas sejam limitadas. Não é pelo dinheiro que se preenche o valor humano, mas pelo coração e suas nobrezas. O dinheiro em si é neutro, mas é o coração que dá o tom do uso.

Agir em torno da caridade, de fazer o bem é prática de agigantamento do ser. De pensar além de suas limitações, preocupando-se não apenas com o entorno familiar, mas de levar a caridade de maneira ampla e irrestrita. É estender os laços para vizinhos, conhecidos e desconhecidos que compartilham a simpatia e a preocupação com o próximo, tal como nas recomendações de Jesus. Este não veio para preencher a sociedade com o verbo vago e confuso, mas a conjugação do verbo amar, perdoar, amadurecer. Recomendações curtas, mas de difícil execução.

Não é pelo entendimento, mas pela prática de ver e fazer o bem em tudo. De deixar de lado o orgulho e a ganância do ego para adentrar-se em uma preocupação com o semelhante, a ajuda indiscriminada, a lição educativa. É a realização do bem sem se associar com o mal. De se movimentar nas fileiras daqueles que procuram o progresso por meio do amor ao próximo, as leituras edificantes, os sentimentos que aproximam as pessoas em torno do Cristo e de suas lições de sabedoria e amor. “Pois cada árvore é conhecida pelos seus próprios frutos”. (Lucas 6:44)

Paulo Hayashi Jr – Doutor em Administração pela UFRGS. Professor e pesquisador da Unicamp. 

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