Veículo icônico da gama de modelos Renault, o Clio é o carro francês mais vendido de todos os tempos. Desde 1990, ano de lançamento da primeira geração, quase 16 milhões de unidades do Clio foram vendidas em nada menos que 120 países!

16 milhões: um número que impressiona. Para termos uma ideia, se fossem enfileiradas, estas 16 milhões de unidades do Clio dariam 1,6 volta ao redor da Terra. Incrível, não é mesmo? E se fossem empilhadas, sua altura totalizaria a vertiginosa marca de 75 mil vezes a altura da Torre Eiffel!

E o que explicaria tanto sucesso? Simplesmente porque, desde que chegou ao mercado para substituir o Renault 5, o Clio revolucionou o segmento dos compactos urbanos multifuncionais. Ele introduziu melhorias no segmento em todos os aspectos (chassi, qualidade, nível de equipamentos, etc.), com uma diversidade de versões fazendo com que sempre haveria um Clio para satisfazer a todos os estilos de vida, além de preços que se mantiveram em patamares bastante acessíveis. Como dizia o slogan: “nem é tão caro assim, meu filho”.

Cada geração contribuiu com aprimoramentos ao DNA da geração anterior. Graças a estas evoluções, mais de 30 anos depois de ter sido lançado o modelo continua sendo um dos carros mais icônicos do segmento, em todos os mercados onde é comercializado. Vale lembrar que o Clio também foi reconhecido por duas vezes pela premiação Carro do Ano na Europa. Ainda hoje, mais de 1.400 unidades do Clio são produzidas diariamente nas fábricas da Renault na Turquia (Bursa) e Eslovênia (Novo Mesto). No caso da fábrica de Bursa, um Clio é produzido a cada minuto!

Todo mundo tem uma história com o Clio para contar

Nas ruas de Boulogne-Billancourt, berço da marca Renault, conversamos com algumas pessoas ao acaso, além de vendedores e clientes de uma concessionária da cidade. Já era de se esperar: todos tinham uma opinião, lembrança ou história para contar sobre o seu “carrinho” que tem tudo de um “carrão”.

“Para mim, o Renault Clio remete à França e à confiabilidade. Meu pai teve um Clio 2 e, 25 anos depois, aprendi a dirigir em um Clio 5. Só tenho boas lembranças com esse carro”.

Pierre

“O Clio é um carro incrível, de verdade. Ele foi o meu primeiro carro – e do meu filho também. Foi com este carro que ele aprendeu a dirigir e hoje ele tem o seu próprio Clio. Eu também estou de olho na última geração, que ficou bem bacana”!

Nelly

“Eu só tenho elogios a fazer do Clio! Ele não é gastão e é fácil de dirigir. É perfeito para o meu uso pessoal”!

Dominique

“Eu vivi momentos muito intensos com meu Clio 3. Hoje, depois de 16 anos convivendo com ele, vou trocá-lo por um Clio 5. Adoro o tamanho dele, que não é nem muito pequeno e nem muito grande”.

Véronique

“Já tive o Clio 2, Clio 3 e Clio 4. Já percorri centenas de milhares de quilômetros com o Clio”.

Georges

“O Clio foi o meu primeiro carro depois que me tornei mãe. Meus sogros me deram um de presente quando meu filho nasceu, em 1999. Eu nunca tinha tido um carro tão confortável”.

Sophie

“Meu pai andava de Clio, minha irmã já teve um Clio, minha mulher também já teve um Clio. Este carro atravessou gerações”.

François-Xavier

Clio: um legado

Entre versões conhecidas e outras nem tanto, fizemos uma recapitulação do legado do Clio em imagens.

O primeiríssimo Clio

Em 1990, o Clio foi lançado para substituir o Renault 5. Com um posicionamento topo de linha, ele revolucionou o segmento dos compactos urbanos. Na França, o Clio chegou rapidamente no topo das vendas, sendo reconhecido como Carro do Ano na Europa, em 1991.

Clio 16S

Em março de 1991, somente um ano após o lançamento, o Clio ganhou uma versão esportiva (16S) que assumiu o lugar deixado pelo Renault 5 GT Turbo. Com o motor F de 1,8 l e 140 cv, aderência à pista impecável e visual endiabrado, não foi difícil para ele rapidamente se tornar um grande sucesso.

Clio Baccara

Assim como o “Supercinq” que o precedeu, o Clio também ganhou uma versão sofisticada em 1991. A versão de acabamento Baccara recebia interior em couro e detalhes em madeira, associados a itens de luxo de série e um motor de 92 cv. A partir de 1997, esta versão passaria a se chamar Initiale.

Clio S

Em 1992, a esportividade ficou acessível a qualquer bolso. Com o Clio S, a Renault oferecia uma versão dinâmica e acessível de seu compacto urbano queridinho dos consumidores. O mesmo motor 1.4 Energy era equipado com uma transmissão com engrenagens de marchas escalonadas para engates mais rápidos, fazendo a rotação do motor subir rapidamente, com ruído típico de esportivos. 

Clio Williams

O icônico Clio Williams surgiu em 1993. O nome era uma referência à escuderia Williams-Renault de Fórmula 1, fazendo com que o modelo entrasse imediatamente para a história dos carros esportivos. A cor da carroceria “Bleu Sport Nacré / Pearly Sport Blue”, os aros de rodas Speedline, o motor de 150 cv e a suspensão mais firme fizeram dele o esportivo compacto preferido na época.

Séries limitadas marcantes

Chipie, Be Bop, MTV, Oasis, Night and Day, Aida, etc. A trajetória do Clio foi pontuada por inúmeras séries especiais, muitas delas lembradas até hoje. Aqui apresentamos o Clio Be Bop, cujo diferencial era oferecer o autorrádio como item de série.

Clio Électrique

Pioneira em carros elétricos, em 1995 a Renault já oferecia um Clio Électrique com autonomia entre 80 e 100 km. Assim como o modelo equipado com motor a combustão, a versão elétrica contava com 4 lugares de verdade, revestimento interno elegante e equipamentos modernos. Era possível recarregar a bateria em 8 horas, utilizando uma simples tomada.

Clio Maxi

Participando de competições de rali, o Clio fazia milagres nas ruas de paralelepípedo dos campeonatos da França na versão Grupo A. Em 1995, o Clio Maxi (na foto tendo o piloto Philippe Bugalski ao volante) começou a competir na categoria Kit Car.

Clio II

Lançada em 1998, a segunda geração do Clio cresceu e ficou mais arredondada, privilegiando o espaço interno. A gama completa permitia satisfazer qualquer estilo de vida. Já os apaixonados pelos modelos esportivos não se decepcionavam com as versões Clio R.S. e Clio V6.

Clio Symbol

Em alguns mercados adeptos dos modelos três volumes – incluindo o Brasil –, o Clio estava disponível em versão com um terceiro volume dedicado ao porta-malas traseiro. O primeiro Clio Symbol surgiu em 1999, abandonando rapidamente a denominação Clio para ser conhecido apenas pelo nome Symbol (ou Thalia, conforme o mercado). Esta versão foi reestilizada em 2008 e 2012, tendo sido substituída pelo Taliant, em 2021.

Clio V6

Com caixas de rodas mais largas que remetiam ao R5 Turbo, o Clio V6 preparado pela Renault Sport tinha motor posicionado atrás do motorista e entregava 230 cv. Lançada no ano 2000, hoje esta versão é considerada item de coleção.

Clio III

Em 2005, o Clio de terceira geração foi elevado a um novo patamar, tendo como diferenciais uma lista completa de itens de série e 5 estrelas nos testes de impacto da Euro NCAP. Com ele, o nome Clio foi mais uma vez reconhecido como Carro do Ano.

Clio Grand Tour Concept

Em 2007, o estilosíssimo carro-conceito Clio Grand Tour prefigurava o futuro Clio III Estate (perua), que seria lançado em 2008. Esta versão também estaria disponível no Clio IV.

Clio IV

Inspirado pelo carro-conceito DeZir, o Clio de quarta geração foi comercializado em 2012. Foi o primeiro carro a adotar a nova identidade visual da gama Renault, permitindo personalizações e disponibilizando mais uma vez a versão Estate para um uso em família.

Clio Mio

Em 2012, o Clio Mio foi uma versão do Clio especialmente destinada ao mercado sul-americano, baseada no Clio II. Em quatro anos de carreira, foram produzidos nada menos que 550 mil unidades!

Clio V E-TECH

Revelado no início de 2019, o Clio V passou a ter uma motorização eletrificada, graças ao motor híbrido E-TECH, pra lá de eficiente. O modelo lançou um novíssimo interior recheado de itens tecnológicos, incluindo dispositivos avançados de assistência ao motorista com sistema de condução autônoma de nível 2.

E a história continua…

Por Marcus Lauria / Sala de Imprensa | Renault do Brasil