Renault comemora a produção de 5 milhões de motores no Brasil

A Renault do Brasil comemora a marca de cinco milhões de motores fabricados no Complexo Ayrton Senna, no Paraná. Do total, 64% equiparam veículos comercializados no país, enquanto 36% atenderam ao mercado externo, sendo exportados para países da Europa e América Latina.

A Curitiba Motores (CMO) tem capacidade produtiva de 600 mil unidades ao ano e hoje fabrica os motores 1.0 e 1.6 da família SCe (Smart Control Efficiency), presentes em toda a gama de veículos de passeio da Renault no Brasil.

Os motores fabricados na CMO se destacam pelo baixo consumo, maior desempenho e por entregar prazer ao dirigir.

A CMO é uma unidade industrial inserida no contexto da indústria 4.0, reunindo tecnologias de ponta no setor industrial automotivo e inovações que possibilitam fabricar motores de alta tecnologia.

Houve a implementação, por exemplo, de robôs colaborativos que otimizam as operações, especialmente as repetitivas, atuando em sinergia com o ser humano.

A unidade também conta com a inspeção dos motores por meio do sistema de visão artificial, formado por câmeras de captura, sensores, leitores, iluminação, hardwares e softwares, que permitem acompanhar as inovações tecnológicas do setor sempre posicionando os motores produzidos na CMO no mais alto nível em qualidade.

A história da Curitiba Motores começou no dia dois de dezembro de 1999, com a inauguração da linha de produção no Brasil. À época, a capacidade produtiva era de 280 mil unidades por ano. Fabricava o motor 1.6 16V, presente nos três veículos feitos pela Renault em solo brasileiro: o Scenic, o Clio e o Clio Sedan, além de ser exportado para a Argentina, onde era aplicado à linha Megane.

Em seu primeiro ano cheio de fabricação, em 2000, a CMO fez cerca de 30 mil motores, já somadas as primeiras unidades do motor 1.0 16V, com foco no Clio. A partir de 2002, a linha de produção foi diversificada, incluindo também os propulsores 1.0 8V e 16V, além do 1.2 16V, voltado somente para a exportação.

Com essa gama, em 2006 veio o primeiro milhão de unidades produzidas no Brasil. Marca que seria duplicada em 2011 e que chegaria a três milhões em 2014. Em novembro de 2016, os motores da Renault do Brasil deram um novo salto tecnológico com a chegada do 1.0 SCe e do 1.6 SCe.

No ano seguinte, teve início a expansão da fábrica com a construção de duas novas linhas de usinagem, para aumentar a produção dos componentes do motor bloco, cabeçote e virabrequim para o mercado local e exportação.

A Curitiba Injeção de Alumínio (CIA), fundada em 2018, é a unidade parceira da CMO na produção dos motores. Ela tem uma capacidade produtiva anual de 250 mil blocos e 250 mil cabeçotes em alumínio do motor 1.6 SCe. A fábrica reúne as melhores e mais modernas práticas em injeção de alumínio da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi no mundo.

A família de motores SCe incorporou inovações desenvolvidas na Fórmula 1, modalidade na qual a marca conquistou doze títulos. Totalmente em

alumínio, ela preza pela economia de combustível e eficiência, apresentando excelentes resultados.

Destaque para o Kwid 2023, equipado com o motor 1.0 SCe de três cilindros, o modelo é campeão no quesito consumo, sendo o mais econômico do segmento tanto em uso urbano como na estrada. O Renault Kwid se manteve no primeiro lugar do pódio como o carro flex mais econômico do Brasil em 2023, segundo a lista atualizada de eficiência energética do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) divulgada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Na cidade, faz 15,3 km/l com gasolina e 10,8 km/l com etanol. Na estrada, 15,7 km/l com gasolina e 11 km/l com etanol, segundo dados do Inmetro. O 1.0 também está no Stepway e Logan.

Já o 1.6 SCe traz duplo comando de válvulas variável na admissão, injetores posicionados no cabeçote que garantem alta eficiência e bom desempenho desde as baixas rotações. Ele equipa Duster, Oroch além do Logan.

Por Marcus Lauria / Sala de Imprensa | Renault do Brasil

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