Coluna Fernando Calmon | Smartphones podem ser grandes aliados para a segurança viária

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Estudo feito nos EUA pelo Instituto das Seguradoras para Segurança Rodoviária (IIHS, na sigla em inglês) revelou que os telefones celulares podem perder a pecha de vilões para a segurança no trânsito e se tornar um aliado para evitar acidentes. No Brasil a multa para quem for flagrado dirigindo com o celular na mão é a mais alta na escala do Código de Trânsito Brasileiro. Ainda assim, mesmo com o sistema viva-voz os riscos não foram de todo eliminados.

Em artigo recente o cientista sênior de pesquisas do IIHS, Ian Reagan, alertou: “A distração tem causado acidentes desde que as pessoas começaram a dirigir. Nosso vício em telas aumentou o problema. Se o smartphone pudesse se tornar uma ferramenta para combater não apenas a distração, mas também o modo inseguro de dirigir seria uma reviravolta verdadeiramente notável.”

Apple e Google já oferecem opções para uma ótima defesa contra distrações: o recurso “não perturbe” para bloquear chamadas e notificações enquanto o motorista estiver dirigindo. Entretanto, as pesquisas do IIHS apontaram que apenas 20% dos motoristas habilitaram esse recurso.

Para estimular o seu uso, as versões mais recentes dos aplicativos permitem filtrar mensagens urgentes ou de contatos designados, além de adotar comandos por voz para algumas funções e pesquisas básicas na web.

Os smartphones também podem oferecer um recurso de segurança que a maioria dos veículos em circulação ainda não possui. Alguns aplicativos usam a câmera do telefone para prover um aviso de colisão frontal (FCW, em inglês) em veículos mais antigos ou não equipados com o FCW a bordo.

Supondo que funcionem razoavelmente bem, isso poderia ajudar a preencher uma lacuna desde já, até que a frenagem automática de emergência (AEB, em inglês) estivesse instalada na totalidade da frota circulante, o que vai demorar mais de duas décadas.

Outros desenvolvedores estão procurando usar a câmera do smartphone para monitorar o olhar do motorista ou a direção da cabeça e alertá-los quando sua atenção se desviar da estrada à frente por muito tempo.

Isso transforma um dispositivo frequentemente responsável pela distração em uma proteção contra ela.

Strada ganha status e desempenho com motor turbo flex

O mercado brasileiro foi ao longo dos anos assistindo ao aumento de preferência por picapes. As grandes saíram de foco (agora voltando, porém com números tímidos e alto preço agravado pela importação). O segmento de picapes médias representou 9% de todos os tipos de modelos leves vendidos em 2022 e as picapes pequenas (Strada, Saveiro, Montana e Oroch), 7%. Juntas respondem por cerca de 17% das vendas no País, percentual quase igual ao mercado americano (18%).

Se existe uma trajetória invejável é da Strada, lançada em 1998. No ano passado, representou 76% do seu segmento. Nos últimos dois anos e agora em 2023 tornou-se o modelo mais vendido no País, um fato inédito aqui, mas que já ocorre nos EUA há 41 anos com a Série F, da Ford. Claro, isso se deve também à pulverização de modelos de automóveis e SUVs e merece ser relativizado.

Na linha 2024, a Strada recebeu modificações na dianteira: para-choque, grade, faróis de neblina com LED e um filete na parte inferior do para-choque. Há ainda novas rodas de liga leve nas versões mais caras. É a terceira picape compacta (depois de Oroch e Montana) a contar com motor turbo flex, o mesmo já utilizado no Fastback e Pulse, em breve no 208 e, tudo indica, no 2008 depois.

Conhecido como T200, manteve as especificações: três cilindros, 1 litro, 130 (E)/125 (G) cv e 20,4 kgf·m. Estão apenas nas versões topo de gama, Ultra e Ranch, com câmbio automático CVT, sete marchas. Hoje, 45% dos clientes da picape já não a utilizam como veículo comercial e estas novas versões devem aumentar o percentual.

O interior recebeu novos bancos de couro e painéis de porta. O volante é novo, traz borboletas de trocas de marcha (também pela alavanca de câmbio) e botão Sport nas versões com o novo motor. Foram feitas modificações pertinentes na direção de assistência elétrica, suspensão dianteira e pinças de freio (discos só na dianteira).

Em desempenho supera Saveiro e Montana, mas fica bem atrás da Oroch turbo flex (170 cv). A rival mais direta, da VW, com motor 1,6 L de aspiração natural agora perde na aceleração de 0 a 100 km/h (10 s contra 9,5 s) e até a Chevrolet (10,1 versus 9,5 s).

Preços são iguais nas versões Ultra e Ranch: R$ 132.990. Há ainda uma edição limitada a 1.025 unidades em comemoração aos 25 anos de lançamento da Strada por R$ 135.990.

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