Morador de Sumaré contrai Zika por transfusão de sangue, confirma Hemocentro

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp
Hemocentro de Campinas registra infecção pelo vírus Zika após paciente receber sangue contaminado  Foto: Arquivo/Agência Brasil
Hemocentro de Campinas registra infecção pelo vírus Zika após paciente receber sangue contaminado 
Foto: Arquivo/Agência Brasil

Um homem de 52 anos, morador de Sumaré, na região de Campinas, foi infectado pelo vírus Zika por meio de transfusão de sangue, confirmou o Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A identificação do vírus não faz parte dos exames laboratoriais obrigatórios na triagem de doadores de sangue. Até então, a transmissão vinha ocorrendo por meio do mosquito Aedes aegypti.
Segundo o Hemocentro, em março deste ano, um portador do vírus Zika notou o aparecimento de sintomas logo após fazer a doação de sangue e supôs que estivesse com dengue. O Hemocentro enviou, então, amostras do sangue do doador para o Instituto Adolfo Lutz, que confirmou a presença do vírus Zika.
De acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde, a Zika é caracterizada por febre, dores nas articulações e manchas vermelhas pelo corpo, com duração de três a sete dias. Geralmente, não há complicações graves e registro de mortes. No mês passado, porém, o Ministério da Saúde confirmou que o vírus Zika é um dos causadores da microcefalia em bebês nascidos de mães que tiveram a doença durante a gestação. O vírus começou a circular no país este ano, principalmente na Região Nordeste.
Qualidade do sangue
Em nota, o Hemocentro pede que a população fique tranquila. “A instituição segue todos os padrões internacionais de qualidade na coleta, processamento, armazenamento e distribuição de sangue e hemoderivados”, informa o texto.“ O compromisso do Hemocentro da Unicamp é de disponibilizar sangue de qualidade para o uso seguro por qualquer um de nós, uma vez que nenhuma pessoa está livre do risco de precisar de uma transfusão, em emergências e urgências, por exemplo”, destaca.

País tem perdido batalha contra mosquito da dengue, diz ministro

Marcelo Castro participa de audiência pública para debater o aumento do número de casos de microcefalia no país Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Marcelo Castro participa de audiência pública para debater o aumento do número de casos de microcefalia no país
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse ontem que houve certa contemporização no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.
“Não quero culpar ninguém. Não é esse o nosso objetivo. Mas temos 30 anos com a presença do Aedes aegypti no Brasil. Se o mosquito está vencendo essa batalha é porque não fizemos as ações que seriam necessárias para destruí-lo.”
Após participar de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, Castro lembrou que o mosquito pode levar à morte em casos graves de dengue, provocar incapacidade, por meio de infecções por chikungunya, e a casos de microcefalia e de síndrome de Guillain-Barré, provocadas pelo vírus Zika.
“A verdade é que essa batalha o mosquito tem ganhado. Daí eu dizer que houve uma contemporização. Não estou dizendo que foi de A, B ou C. Na verdade, estou me referindo a nós todos, cidadãos e cidadãs brasileiros, que poderíamos ter nos empenhado mais no combate ao mosquito.”

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Publicidades

error: Conteúdo protegido!