Polícia Civil e Secretaria Antidrogas do Paraguai prendem quadrilha de pirâmide financeira

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Policiais civis da 134ªDP (Campos dos Goytacazes), em ação integrada com agentes da Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD/Paraguai), e com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), prenderam, nesta quinta-feira (23/11)  duas pessoas envolvidas em um esquema de pirâmide financeira. A quadrilha é suspeita de estar atuando no Paraguai. 

Após trabalho de investigação, as equipes localizaram a dupla na cidade de Hernandarias, no Paraguai. Contra eles foram cumpridos 42 mandados de prisão pelos crimes de estelionato, contra a economia popular e organização criminosa. 

De acordo com as investigações, os envolvidos eram responsáveis por uma empresa, instalada em Campos, que servia de fachada para uma organização criminosa que comandava o esquema ilegal. 

A firma foi criada em 2016 para dar um caráter de licitude e angariar clientes para captação de valores. A promessa era de aplicação dos investimentos no mercado financeiro de criptos moedas, mediante pagamento mensal fixo de juros de 12%  a 30% por mês sobre o capital.

Segundo as informações, a empresa firmou vários contratos. Em seguida, emitiu uma nota aos clientes comunicando o término dos investimentos, e informando que todos seriam ressarcidos em um prazo de 90 dias, o que não foi cumprido. 

As investigações também revelaram que uma outra empresa, no Paraguai,  foi criada pelos suspeitos para dar continuidade ao esquema fraudulento.

Durante as investigações, a 134ª DP e o GAECO conseguiram, junto à Justiça, o bloqueio online de R$1.964.815,96,  disponíveis nas contas dos denunciados. Os valores incluíam cripto ativos e moedas estrangeiras, para ressarcir as vítimas.

No dia 28 de outubro deste ano, os agentes cumpriram  seis mandados de busca e apreensão em endereços ligados a cinco integrantes da empresa. Na ação, a polícia prendeu um suspeito.

Atualmente, existem 75 anotações criminais no estado do Rio de Janeiro, com um prejuízo de cerca de R$5 milhões. No total, cinco pessoas estão denunciadas e contra elas foram expedidos mandados de prisão preventiva pela 1ª Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro.

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