Novo secretário de Saúde de Nova Iguaçu quer mais leitos na Mariana Bulhões

O secretário Emerson Trindade foi cumprimentado pelo presidente da Fundação de Saúde do Estado, João Ricardo Pilotto Foto: Charles Souza/PCNI

O secretário Emerson Trindade foi cumprimentado pelo presidente da Fundação de Saúde do Estado, João Ricardo Pilotto
Foto: Charles Souza/PCNI

O ginecologista e obstetra Emerson Trindade da Costa, 52 anos, foi nomeado, ontem, secretário de Saúde de Nova Iguaçu. Ele entra na vaga do ex-secretário Luiz Antonio Teixeira Duarte Junior, que assumiu a Secretaria de Estado de Saúde. Ex-diretor-médico da maternidade Municipal Mariana Bulhões, Emerson Trindade destaca como uma de suas prioridades a conclusão das obras de ampliação da unidade, que atende cerca de 500 pessoas por mês, aumentando o número de leitos de 39 para 80.
Formado em Medicina pela Universidade Iguaçu (Unig), em 1987, e com residência médica feita no Hospital da Posse, Emerson Trindade da Costa é casado com a pediatra Andréia Costa e pai de dois filhos: Leonardo, 22, e Felipe, 18.
Em sua primeira entrevista, Emerson destaca a atuação do ex-secretário Luiz Antonio Teixeira Duarte Junior, que segundo ele, “revolucionou a Saúde de Nova Iguaçu”, construindo 22 Clínicas da Família e recuperando o Hospital da Posse. “Quando o prefeito Nelson Bornier assumiu, em janeiro de 2013, visitamos o hospital e em uma enfermaria tinha um morcego. Isso sem contar outras salas que estavam com infiltrações. Um caos total. Não tinha dinheiro em caixa, mas conseguimos contornar a situação. O trabalho foi tão bem feito em Nova Iguaçu que o secretário Luiz Antonio acabou sendo convidado para comandar a Saúde no Governo do Estado. Ele é inteligente, trabalhador e dinâmico. Tenho certeza que irá fazer uma boa administração, pois tem uma equipe qualificada. Capacidade já mostrou que tem”, concluiu o secretário.
Como ginecologista e obstetra, Emerson Trindade fala com carinho da Maternidade Mariana Bulhões. Ele revelou que o Ministério da Saúde incluiu a unidade entre as 34 piores maternidades do Brasil. Um “parto difícil” para Nova Iguaçu. Com trabalho e determinação gerou-se o “embrião” de uma maternidade mais humanizada. “Em 2012 o índice de mortalidade era de 13 mulheres por ano. Conseguimos reduzir este número para quatro, em 2013. Em 2014 foram três. No ano passado fechamos com um caso. Quero destacar que dos 500 bebês nascidos na Mariana Bulhões, cerca de 200 são de mães de outros municípios. Nossa meta agora é ampliar a unidade e inaugurarmos um ambulatório para as gestantes a fim de identificarmos algum caso de Zika Vírus, uma das causas da microcefalia”, finalizou.
O secretário enfatizou ainda a necessidade de se fazer campanhas para combater a dengue, evitando que a doença se alastre no município. “Março e abril são meses mais complexos e problemáticos, mas estamos atentos”, arrematou Emerson Trindade, que foi cumprimentado pelo presidente da Fundação de Saúde do Estado e ex-diretor geral da maternidade Mariana Bulhões, João Ricardo Pilotto, que já comandou o Hospital da Posse.

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