O quarteto fazia parte da maior facção criminosa do Rio
Policiais da 59ª DP (Duque de Caxias), com apoio do 3º DPA, CORE e outras nove delegacias da Baixada Fluminense, realizaram uma operação, na noite da última quarta-feira (27), denominada “Operação Castelo de Areia 2”, na comunidade Jardim Gramacho, em Duque de Caxias. A ação teve como objetivo invadir um laboratório do tráfico, além da apreensão de farto material entorpecente. A incursão policial resultou na prisão de quatro pessoas, dois veículos recuperados, apreensão de material hospitalar, duas pistolas, um revólver, uma granada e um menor.
Após investigações e análises criminais que foram iniciadas em janeiro do ano passado, foram cumpridos até a data da operação, cinco mandados de prisão que estavam pendentes contra um grupo que fazia parte da maior facção criminosa do Rio de Janeiro, a qual dominava o tráfico de drogas na região. O quinteto foi identificado como Fabiano Alves da Luz, de 35 anos, Roberto Ramatis Palafoz Alves, de 23, Vinicius Lima dos Santos, vulgo “Lango”, de 19. Além deles, duas meninas faziam parte do bando: Brenda Farias Sousa, de 19 anos, e Andreia Silva, de 25.
Uma das acusadas roubava o material hospitalar
Dentre esses presos, “Lango” é conhecido por ter prazer em matar e confrontar com policiais, e já realizou diversos homicídios contra agentes da unidade de Caxias. O criminoso possui mandado por este crime e também por tráfico de drogas.
A quadrilha também é responsável por assaltos divulgados pela mídia, em Caxias, sendo alguns de seus membros reconhecidos por algumas vítimas.
De acordo com o Setor de Inteligência Policial, existem suspeitas de que uma das acusadas exercia a função de enfermeira do tráfico local, sendo necessário o prosseguimento das investigações que ela realizava o desvio dos materiais hospitalares através da numeração do lote.
A delegada Juliana Emerique, responsável pela unidade, classificou o empenho das equipes das demais delegacias como “extremamente importante para o resultado composto”. Para ela, esta é uma demonstração de que as delegacias podem se unir em prol da segurança na Baixada.
