Adolescente foge de casa e deixa família desesperada em Austin

Yasmin Rodrigues teria ido de mototáxi até a estação ferroviária e disse que estava ‘cansada de tudo’

Yasmin Rodrigues teria ido de mototáxi até a estação ferroviária e disse que estava ‘cansada de tudo’

A dona de casa Rosemere Rodrigues Pereira, de 38 anos, moradora de Austin, em Nova Iguaçu, tem um único desejo: reencontrar a filha. A estudante Yasmin Rodrigues Pereira, de 17 anos, saiu de casa no último sábado (22) e não deu mais notícias. Neste período, a jovem desativou seu perfil em uma rede social e não responde a ligações e mensagens de texto pelo celular.
Segundo a mãe da adolescente, não houve qualquer discussão que justificasse a fuga de Yasmin. “Estava tudo tranquilo. Ela saiu de casa no sábado à tarde dizendo que ia encontrar uma amiga, mas não apareceu mais. Tinha um encontro marcado com o namorado, mas não foi. Estranhei e aí fui procurar a tal amiga, para ver se tinha notícias da minha filha. E descobri que ela não tinha ido encontrar essa garota”, relata Rosemere.
A dona de casa, então, começou a circular pelo bairro em busca de notícias de Yasmin. E soube que a filha foi vista nas proximidades de casa, chorando muito e carregando sacolas. “Um mototaxista me falou que tinha levado minha filha à estação (de trem) de Austin”. Disse que no caminho alguém perguntou onde ela estava indo e a Yasmin respondeu: “Estou indo embora. Cansei de tudo”, disse a mãe.
Rosemere mandou uma mensagem para a filha pelo celular, mas a garota não respondeu. Desde então, foram enviadas diversas mensagens, todas sem resposta.
“Ontem (quinta-feira) descobrimos que ela desativou o Facebook. Antes disso, uma amiga havia mandado uma mensagem para ela pelo Face. A Yasmin leu, mas não retornou”, relatou a dona de casa.
De acordo com Rosemere, a filha sempre foi muito reservada em relação a suas redes sociais e excluiu a mãe do Facebook. Na quarta-feira anterior ao desaparecimento (20), a dona de casa lembra-se de ter flagrado a filha ouvindo um áudio no celular e chorando em seguida:
“Perguntei o que era, mas ela não quis falar de jeito algum. Tenho muito medo de ela ter caído na lábia de alguém nessas redes sociais. Nem eu nem o pai tínhamos controle algum sobre ela. O telefone da minha filha tinha senha. A gente não tinha acesso a nada”, desabafou.
Rosemere registrou o desaparecimento da filha na 56ª DP (Comendador Soares). Ela também já percorreu hospitais e recebeu uma série de informações desencontradas. Segundo ela, já disseram ter visto Yasmin em Belford Roxo, na Mangueira, e na Nova Holanda (comunidade na Zona Norte do Rio).
“Não sei se ela está viva ou morta. Queria muito pedir a ela que volte para casa. Todos estão sentindo saudades dela. A irmã (de 10 anos) não para de chorar. Por favor, filha, dê notícias de vida. Está sendo muito difícil”, apelou a dona de casa, que sofre de depressão e toma remédios controlados.
Quem tiver informações sobre Yasmin pode fazer contato com o Disque-Denúncia: (21) 2253-1177.

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