Além dos tiros, o rosto de Rose foi desfigurado por um ácido derramado pelo criminoso

Quem passou pela estação ferroviária de Engenheiro Pedreira, na manhã de ontem, encontrou uma cena forte na passarela. O corpo da doméstica, identificada como Rose Oliveira de Paula, de 28 anos, foi encontrado por com marcas de tiros e com o rosto desfigurado, que pode ter sido causado por um ácido. Rose estava indo trabalhar quando foi morta.
Segundo o irmão da vítima, que preferiu não se identificar, o principal suspeito do crime é o ex-companheiro de Rose. O motivo da crueldade seria o fato do homem não se conformar com o término do relacionamento. Ainda de acordo ele, Rose era constantemente agredida e há cerca de oito meses o ex-namorado da vítima ateou fogo em sua residência. O registro das agressões e do incêndio criminoso foi feito na 63ª DP (Japeri).
Uma prima da vítima contou que eles estavam juntos havia quatro anos e romperam após o incêndio.
A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está investigando o caso e já ouviu parentes e amigos da vítima. O ex-companheiro de Rose, que não teve o nome divulgado pela polícia, está sendo procurado.
O corpo da doméstica deverá ser sepultado na tarde de hoje, no Cemitério Municipal de Engenheiro Pedreira. Rose deixou dois filhos, um de oito anos e outro de 11.