Projeto leva o grupo Favela Orquestra para dentro de um CIEP em Meriti

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Os alunos do CIEP 378 Thereza Peixoto Gonçalves, localizado no Centro de São João de Meriti, tiveram uma manhã diferente e de descoberta. Nesta terça-feira (15/04) eles participaram da atividade “Sensibilização Orquestral”, promovida pelo grupo Favela Orquestra, que proporcionou a cerca de 200 estudantes, do maternal ao 9º ano, o contato direto com a música orquestral. Ao som de clássicos da MPB, como “Garota de Ipanema”, eles puderam conhecer os instrumentos, ouvir as apresentações e até experimentar o papel de maestro por alguns minutos.

Após a apresentação e as dinâmicas, muitos alunos se inscreveram para iniciar aulas dos instrumentos que mais chamaram sua atenção. A ação é parte de um projeto maior do Instituto Brasileiro de Música e Educação (IBME), que há mais de 12 anos atua na Baixada Fluminense, promovendo cidadania por meio da música. A proposta agora é inserir o projeto “Sente o Som” na grade curricular da escola, com o objetivo de melhorar os índices educacionais, formar grupos de cordas e também de sopro.

Segundo Estevão Roque, coordenador de polos do IBME, dois projetos estão sendo implantados na escola: o de bandas e orquestras, e o “Sinta o Som”, voltado especialmente para a educação infantil. “Os alunos terão aulas regulares aqui e no final do ano apresentarão os resultados. É uma oportunidade de transformação real dentro do ambiente escolar”, afirmou.

Para a diretora do CIEP 378, Débora Gomes, essa é uma iniciativa que marca um novo momento na trajetória da escola. “Estamos dando um passo importante dentro da educação da cidade, especialmente em uma comunidade carente como a nossa. A música tem o poder de transformar e acredito que, a partir de hoje, os alunos terão um novo olhar sobre suas vidas e possibilidades”, declarou.

Entre os alunos, a emoção foi visível. Agatha Vitória, do 7º ano, foi uma das escolhidas para reger a orquestra: “Foi uma experiência muito boa, um sentimento único. Nunca imaginei fazer isso. Aqui na comunidade, muitas crianças têm o sonho de ser músico, e essa oportunidade mostrou que isso é possível”. João Miguel, do 9º ano, também se sentiu tocado: “Sou baterista na minha igreja, mas nunca tive contato direto com outros instrumentos. Hoje, saio daqui querendo aprender saxofone”.

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