Algo sobre a verdade e o erro

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*Carlos B. González Pecotche

160224 H42Está plenamente comprovado quão difícil é convencer a quem se acha identificado com o erro, de que vive fora da realidade. Achar -se identificado com o erro é viver sob uma permanente sugestão que a tudo deturpa ou tegiversa. Exemplo eloqüente obtemos no campo político. Quantos não se deixaram enganar pelas afirmações dos líderes totalitários, que se proclamam paladinos da democracia, da liberdade e do direito? nem mesmo vendo tudo ao contrário, tais pessoas saem de seu erro; tal a obstinação e a invalidez emntal que as domina.
No campo religioso, os erros se fundamentam num apregoar de fatos absurdos que os adeptos admitem sem reflexão nem juízo. Grave é a cegueira do crente, cuja inteligência não pode discernir entre o verdadeiro e o falso. Conforma-se em crer que está certo e rechaça toda edeia emamcipadora de sua incondicional submissão ao dogma, porque o aterroriza o só fato de pensar que poderia estar equivocado.
No social, à semelhança do político e do religioso, abraça-se com fanatismo uma ideologia, e, embora esta se estruture sobre falsidades e faça uso de embustes inqualificáveis, crê docilmente que alí está a verdade, caindo sob o feitiço sedutor de suas promessas, como pássaro na armadilha.
A evolução consciente permite a todos defenderem-se do engano onde quer que o espreite, porque o ser humano fundamenta sua defesa no conhecimento das causas desse engano. Assim, por exemplo, sabe que é impostura o que não concorda com a realidade e o que ilude a verificação individual, à qual todo ser tem direito. As verdades, quando o são, não se ocultam nem se impõem. Descobrem-se à luz da razão, a fim de que o homem delas tome consciência e as use para emancipar-se da ignorância.
O que se pretende impor como verdade só tem um fim: escravizar o ente humano para convertê-lo em passivo instrumento daqueles que exploram sua credulidade.
A sabedoria logosófica permite optar entre viver no erro que escraviza, ou na verdade, que faz o homem livre e forte como o requer seu destino.
Destaque: “As verdades, quando o são, não se ocultam nem se impõem”.

*Carlos B. González Pecotche – Autor da Logosofia – www.logosofia.org.br – rj-novaiguacu@logosofia.org.br – Tel.: (21) 27679713

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