Atividade reuniu profissionais da saúde, usuários dos serviços e população para promover a valorização do cuidado em liberdade – Na última quinta-feira, dia 15 de maio, a Rede de Atenção Psicossocial do município de Mesquita realizou, às 9h, na praça Elizabeth Paixão, um evento alusivo ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, realizado em 18 de maio. A iniciativa teve como objetivo destacar a importância da defesa dos direitos das pessoas com sofrimento psíquico, promovendo a conscientização sobre a necessidade de um cuidado em liberdade, pautado pelo respeito à dignidade humana e pela inclusão social.
Para Márcia Cristina Bezerra, coordenadora de Saúde Mental de Mesquita, o município reafirma seu compromisso com a luta antimanicomial a partir da implementação de uma política de saúde mental focada no cuidado e na liberdade. Isso graças à atuação dos CAPS e das residências terapêuticas presentes na cidade.
“ A luta antimanicomial nos lembra diariamente que cuidar em liberdade é um direito. Em Mesquita, essa política é uma prática real, com serviços que acolhem, acompanham e respeitam a trajetória de cada pessoa atendida. Nós consistentes que ninguém deve ser excluído por sua dor. Nosso trabalho é garantir que cada pessoa com sofrimento psíquico encontre escuta, acolhimento e possibilidades. Tudo isso sem notas, sem isolamento ”, defende Márcia.
A ação contou com a participação das equipes dos serviços de saúde mental do município, incluindo o CAPS III Casa Azul, o CAPS AD Henrique Lemos, o CAPSi Giramundo e as residências terapêuticas. Além da presença dos usuários desses equipamentos, a ação também foi marcada pela presença de equipe de imunização, com aplicação de vacina contra a gripe tanto nos pacientes quanto na população presente.
“ O Dia Nacional da Luta Antimanicomial é um dado que reforça a importância de cuidarmos das pessoas com transtornos mentais e que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas sem internações compulsórias. É uma conquista de 2001 que seguimos defendendo diariamente, mostrando à sociedade que esse trabalho existe, que ele é necessário “, reforça Jéssica Azevedo, coordenadora técnica do CAPS AD Henrique Lemos. Foto : Luiz Dumas
