Barack Obama condena atentados na Europa durante visita em solo cubano

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp
O presidente cubano Raul Castro com o presidente Barack Obama    Foto: Anthony Behar-Pool/Getty Images
O presidente cubano Raul Castro com o presidente Barack Obama
Foto: Anthony Behar-Pool/Getty Images

No último dia de permanência em solo cubano, o presidente Barack Obama fez ontem um pronunciamento pela televisão, transmitido ao vivo, onde destacou a boa vontade em superar as divergências e iniciar uma “nova era” de cooperação no campo dos negócios e nas relações destinadas a desenvolver a educação, a saúde e a cultura entre os dois países.

“É hora de deixar o passado para trás e iniciar um futuro de esperança”, disse Obama. Antes de falar sobre as relações entre Cuba e Estados Unidos, o presidente Obama falou sobre os ataques ocorridos ontem no aeroporto e no sistema de metrô de Bruxelas, capital da Bélgica, que deixaram mais de 30 mortos e quase 200 feridos.

“Os pensamentos e as orações do povo americano estão com o povo da Bélgica e estamos solidários com eles”, disse Obama. Segundo Obama, os Estados Unidos condenam “esses ataques ultrajantes contra pessoas inocentes”.

Obama prometeu que os Estados Unidos vão fazer o possível para dar todo o apoio ao povo e ao governo belga a fim de trazer perante a Justiça “os responsáveis [pelos atentados]”. Obama lembrou que “o mundo deve deve se unir, independentemente da nacionalidade, raça ou fé na luta contra o flagelo do terrorismo. “Podemos e vamos derrotar aqueles que ameaçam a segurança e a proteção de pessoas em todo o mundo.”

Transmissão ao vivo

Em pronunciamento no Teatro Grande Havana, transmitido ao vivo para toda população cubana, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama disse ontem que o momento vivido nas relações entre os governos norte-americano e cubano exige que sejam enterrados “os últimos remanescentes da Guerra Fria nas Américas”.

“Estou aqui para estender a mão da amizade ao povo cubano”, disse Obama. O presidente americano foi muito aplaudido quando mencionou a questão do embargo comercial e financeiro que afeta Cuba há mais de 50 anos. Segundo ele, o embargo é um “fardo ultrapassado para o povo cubano.”

“Havana fica a apenas 90 milhas [cerca de 145 quilômetros] da Flórida, mas para chegar até aqui tivemos de percorrer uma grande distância”, informou Obama ao se referir à série de preparativos que precederam a visita presidencial a Cuba.

Ele afirmou que há problemas que precisam ser resolvidos antes que ele possa convencer o Congresso norte-americano a levantar o embargo. “As diferenças entre nossos governos ao longo desses muitos anos são reais”, acrescentou Obama em referência às questões dos direitos humanos e de eleições livres.

De acordo com Obama, os direitos humanos são universais e não políticos. “A América acredita na democracia. Acreditamos que as liberdades de expressão, de reunião e de religião não são apenas os valores americanos, mas valores universais”, destacou.

O presidente norte-americano afirmou, porém, que os cubanos serão capazes de tomar suas próprias decisões em eleições livres e justas. Nessas eleições, segundo Obama, os cubanos poderão expressar seus pensamentos “sem medo”.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Publicidades

error: Conteúdo protegido!