Foto: Rafael Ribeiro / CBF
A espera foi longa. Sem vestir a camisa da seleção brasileira desde novembro de 2014, o goleiro Diego Alves tenta reconquistar espaço no time de Dunga. A grave lesão no joelho direito sofrida no ano passado, quando já estava convocado para a disputa da Copa América no Chile, atrapalhou a luta por uma vaga entre os titulares. A nova chance nas eliminatórias para a Copa de 2018, por sua vez, lhe traz motivação e esperança.
“Estou muito feliz de voltar após uma grave lesão. Me sinto bem aqui, confortável, tenho a confiança de todos. Para mim é importante. Quem joga tem que demonstrar o motivo de estar jogando. Quem não joga, tenta ajudar da melhor maneira possível. Todos querem vencer”, resumiu o goleiro na entrevista coletiva de ontem, na Granja Comary, sem entrar em polêmicas sobre a ausência de Jefferson, do Botafogo, na convocação.
“O treinador que decide o rodízio, ele que escolhe o goleiro.”
O tempo longe dos gramados foi de oito meses. Diego Alves teve ruptura do menisco, do ligamento cruzado e do ligamento colateral medial do joelho direito. Recuperado, voltou a defender o Valencia, seu clube, no início de fevereiro. É da Espanha que o goleiro traz informações sobre Suárez, adversário na próxima sexta-feira. O atacante do Barcelona, aliás, disse em entrevista coletiva recente que o Brasil tem pontos fracos na defesa. Diego rebateu.
“Da mesma maneira que eles encontram os pontos negativos do Brasil, olhamos para os pontos negativos do Uruguai. Temos que acreditar na gente, a Seleção demonstra que seus jogadores jogam nos melhores clubes da Europa. Não vamos ser influenciados por essa opinião pessoal dele”, avisou.
O Brasil faz seu último treino na Granja Comary, em Teresópolis, na tarde desta quarta. A Seleção embarca hoje para Recife, palco da partida contra o Uruguai nesta sexta-feira, às 21h45 (de Brasília), na Arena Pernambuco. O confronto diante do Paraguai será na terça, no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção.
