Crise afeta venda de produtos no feriado da Paixão de Cristo

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O casal de Queimados optou por caixas de bombom para presentear a família Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje
O casal de Queimados optou por caixas de bombom para presentear a família
Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

A Páscoa apertará os bolsos dos consumidores e ficará mais ‘salgada’ em 2016. Com aumento significativo do preço dos ovos de chocolate e também do bacalhau, duas tradições nesta época do ano, muitos deles estão preferindo opções mais em conta, como caixas de bombom e peixes como Corvina, Galo e Tilápia.
O aumento já era esperado. Com os impostos mais altos, os produtos e a manufatura dos mesmos também tiveram elevação. Os reajustes indicam para uma Páscoa mais econômica e, sendo assim, os consumidores pretendem gastar menos.
A equipe de reportagem do Jornal de Hoje foi conferir em lojas de Nova Iguaçu o preço dos ovos de chocolate e constatou que, em média, eles estão R$ 15 mais caros em comparação à Páscoa do ano passado.
Junior César, de 21 anos e Esther Damaris, de 24, sentiram essa diferença em seus bolsos. O casal que mora em Queimados, em 2015 conseguiu comprar para a filha de quatro anos e seus sobrinhos ovos de chocolate e caixas de bombom para cada um. “Ano passado, conseguimos comprar os ovos que todos queriam. Mas esse ano, será apenas uma caixa de bombom para cada um, pois a situação não está boa”, contou o casal.
Para resolver o problema, muitos lojistas reduziram o preço dos bombons e alguns ovos não temáticos, para vender todo o estoque.

Bacalhau perde espaço na ceia

 

Marcelo Gaudio revela que peixes estão 30% mais caros Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje
Marcelo Gaudio revela que peixes estão 30% mais caros
Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

Não foram só os ovos de Páscoa que ficaram mais caros este ano. O bacalhau, prato tradicional da festividade, também vai deixar o bolso do consumidor mais vazio. Por conta disso, o almoço em família terá ingredientes a menos. O aumento do preço dos peixes para a Semana Santa será repassado ao consumidor em até 30%. Foi o que disse Marcelo Gaudio, de 37 anos, proprietário da pescaria Rede Pesca, localizada no bairro Alvorada, em Nova Iguaçu. Apesar disso, o empresário acredita que será possível manter o padrão de vendas do ano passado.
“Devido à crise, a quantidade de pescas compradas foi 20% menor em relação a 2015, apesar de o valor gasto este ano ter sido o mesmo na Páscoa passada. Antigamente as pessoas comiam peixe durante toda a Semana Santa. Agora, escolhem um dia, reúnem a família e comem somente uma vez”.
Um dos pescados mais vendidos durante esta época é a Corvina. Na Rede Pesca, ela sai por R$ 19,80. Outras opções são o peixe Galo, a R$ 11,00, Tilápia a R$ 18,00, sardinha, a R$ 14,00, ou camarão a 48,00. Além dos citados, os consumidores podem encontrar cerca de 80 variedades nessa peixaria.
O pedreiro Jorge José Ribeiro, de 56 anos não perdeu tempo e já comprou seu prato principal de sexta-feira. “Todos os anos nós compramos peixe para a Semana Santa. É uma tradição familiar que não abrimos mão. Esse ano está um pouco mais caro, e desta vez eu comprei corvina” conta.

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