Obesidade cresce e aumenta risco de incidência das doenças cardíacas

Recentemente, estudo publicado na revista Lancet mostrou que um quinto da população brasileira adulta, ou quase 30 milhões de pessoas, é obesa. A pesquisa ainda ressaltou que o número de obesos dentre as mulheres, em 2014, era de 23%, ou seja, 18 milhões, e a taxa dentre os homens era de 17%, totalizando 11,9 milhões. Os dados, alarmantes, colocam o Brasil dentre os países com mais obesos.

De acordo com a nutricionista e diretora científica , Regina Helena Marques Pereira, a obesidade é uma doença e por isso deve ser estudada e abordada.

“Não se trata apenas de comer muito ou apenas dos fatores genéticos. A obesidade é o resultado da interação dos fatores genéticos e ambientais, nos quais o desequilíbrio provocado entre a ingestão maior e o gasto menor leva o indivíduo a desenvolver inicialmente sobrepeso, atingindo a obesidade se o padrão mantiver-se”, explica a profissional.

A nutricionista salienta que a obesidade é um dos mais importantes fatores de risco, senão a principal causa, de hipertensão, diabetes e outras doenças cardiovasculares, incluindo a insuficiência cardíaca.

Ela esclarece que fatores como a inflamação, estresse oxidativo e lipotoxicidade podem contribuir para o aparecimento de doenças que acometem o coração, pois têm a capacidade de lentamente lesionar as estruturas orgânicas fundamentais para o equilíbrio do sistema cardiovascular, como os vasos sanguíneos, os rins e o pâncreas, que, quando perdem sua função, expo?m o indivíduo ao diabetes e a um risco em dobro de sofrer um evento cardiovascular que pode levá-lo a óbito, quando comparado à população sem diabetes.
Regina destaca que não existe obesidade sem o consumo alimentar inadequado. Na opinião da especialista, apenas em casos raros, que não chegam a 5%, acontece o inverso.

“No geral, o consumo que leva um indivíduo à obesidade tem como característica um padrão alimentar pouco saudável, marcado por excesso de açúcares e/ou gorduras, além de sódio e álcool, dentre outros alimentos. Dessa forma, podemos entender que um padrão alimentar saudável, livre desse tipo de excesso, pode ajudar a evitar a progressão do percentual de indivíduos obesos entre a população”.

No entendimento da nutricionista, com o aumento do percentual de obesos, os riscos do desenvolvimento de doenças cardiovasculares também tendem a subir. Ela frisa que o papel da educação nutricional é fundamental para que a medicina possa modificar as projeções negativas e diminuir o índice de obesidade no País e no mundo.

Hairstylist dá dicas para quem quer mudar o visual

Mudar o estilo do cabelo significa um momento de renovação para muitas mulheres. Grande parte delas se inspira em tendências internacionais de penteados, cortes e cores para ousar no visual e se sentir ainda mais bonita com os fios renovados e bem cuidados.
Porém, antes de mudar radicalmente o estilo do cabelo, é importante pensar em alguns pontos para que ele se mantenha bonito e saudável.
Os cortes curtos estão entre as maiores ondas para o próximo outono/inverno, com fios desfiados e pontas desconexas. Para quem quiser manter o longo, as camadas, a franja reta e o undercut são as apostas da estação. Nas cores, o ruivo continua como queridinho, assim como o cabelo de dois tons (ombré hair).
Para se jogar de cabeça sem medo nas novas tendências, o hairstylist e embaixador da iCabelos, Gil Prando, dá dicas preciosas para você trazer as as últimas tendências para os seus cabelos com a confiança de que você ficará ainda mais bonita.
1. Cuide da saúde dos fios
O primeiro passo para ter o visual dos seus sonhos na próxima estação é recuperá-lo de possíveis danos causados pelo clima do verão. “O calor, o cloro nas piscinas e o sal das praias podem danificar os fios. Antes de radicalizar no cabelo, é preciso recuperar a sua saúde”, diz Prando.
Dependendo do nível dos danos, uma reparação da fibra capilar pode ser necessária, especialmente se a aplicação de tintura ou descoloração fazem parte da mudança desejada.
Utilizar em casa produtos de hidratação intensa e com ação reparadora também pode ajudar na hora de recuperar os fios e deixá-los prontos para a transformação.
2. Busque auxílio profissional
A avaliação de um profissional também é imprescindível para que a mudança tenha um resultado final perfeito. “Buscar sempre a opinião e a ajuda de um hairstylist antes de modificar os cabelos garante que seus fios fiquem bem cuidados, diminuindo o risco de danos”, explica o embaixador.
Procure sempre um cabeleireiro no qual você confie. Ele guiará o caminho da sua transformação, conciliando o que é melhor para o seu cabelo com o que você pretende para o seu novo estilo.
3. Teste o look antes de mudar o cabelo definitivamente

Existem muitos recursos on-line e aplicativos que fazem simulações e alterações no seu tipo de cabelo utilizando uma foto. Para se ter uma ideia de como o novo visual vai ficar em você, usar uma dessas ferramentas pode ser de grande ajuda.
“Este tipo de simulação resolve um problema antigo que era o de não saber como o novo cabelo ficaria”, afirma Prando. Para ele, “mesmo não sendo uma reprodução extremamente fiel, a foto serve para que a mulher pondere a decisão de mudar o cabelo, especialmente em casos de mudanças muito grandes, como troca da cor ou corte muito curto”.
4. Se informe sobre a manutenção do novo visual
Muitas vezes acontece de gostarmos muito de um visual em alguma famosa ou em alguém conhecido e temos a vontade de reproduzir em nós. Mas antes de fazê-lo definitivamente, discutir com o seu cabeleireiro os custos da manutenção do novo corte e cor é importante para saber o quanto o novo look vai exigir do seu orçamento e do seu tempo.
“Muitas vezes a mulher não dispõe de muito tempo para ir ao salão e manter o novo visual. Por isso, conversar com o cabeleireiro antes e expor suas necessidades e limitações pode auxiliá-la a, talvez, optar por um visual que não demande tanto trabalho e manutenção”, completa Prando.