Pesquisa retrata perfil de profissionais de enfermagem

O estudo foi realizado pela Fiocruz e vai subsidiar políticas para profissão

O estudo foi realizado pela Fiocruz e vai subsidiar políticas para profissão

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área de saúde no Brasil compõe-se de um contingente de 3,5 milhões de trabalhadores, dos quais cerca 50% atuam na enfermagem. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) lançaram esta semana a pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil. Trata-se do maior estudo da América Latina sobre a categoria profissional. Além de inédita, a análise abrange um universo de mais 1,6 milhão de trabalhadores, incluindo enfermeiros, técnicos e auxiliares.
O estudo conduzido pela Fiocruz e o Cofen aponta desgaste profissional em 66% dos entrevistados e uma forte concentração de profissionais de enfermagem na Região Sudeste (mais da metade das equipes consultadas). O Perfil da Enfermagem no Brasil apresenta as características da profissão com base nos seguintes aspectos: identificação socioeconômica; formação profissional; acesso à informação técnico-científica; mercado de trabalho; satisfação no trabalho e relacionamento; e participação sociopolítica. “Os dados possibilitarão conhecer a realidade dos profissionais de enfermagem do Brasil, visando aprimorar, cada vez mais, os serviços prestados por eles, além de fornecer informações para subsidiar a construção de políticas públicas voltadas para a categoria, o que beneficiará toda a sociedade”, esclarece a coordenadora-gDe acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área de saúde no Brasil compõe-se de um contingente de 3,5 milhões de trabalhadores, dos quais cerca 50% atuam na enfermagem. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) lançaram esta semana a pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil. Trata-se do maior estudo da América Latina sobre a categoria profissional. Além de inédita, a análise abrange um universo de mais 1,6 milhão de trabalhadores, incluindo enfermeiros, técnicos e auxiliares.
O estudo conduzido pela Fiocruz e o Cofen aponta desgaste profissional em 66% dos entrevistados e uma forte concentração de profissionais de enfermagem na Região Sudeste (mais da metade das equipes consultadas). O Perfil da Enfermagem no Brasil apresenta as características da profissão com base nos seguintes aspectos: identificação socioeconômica; formação profissional; acesso à informação técnico-científica; mercado de trabalho; satisfação no trabalho e relacionamento; e participação sociopolítica. “Os dados possibilitarão conhecer a realidade dos profissionais de enfermagem do Brasil, visando aprimorar, cada vez mais, os serviços prestados por eles, além de fornecer informações para subsidiar a construção de políticas públicas voltadas para a categoria, o que beneficiará toda a sociedade”, esclarece a coordenadora-geral do estudo e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Maria Helena Machado.
A pesquisa inclui desde profissionais no começo da carreira (auxiliares e técnicos que iniciam com 18 anos; enfermeiros, com 22) até os aposentados (pessoas de até 80 anos). “Traçamos o perfil da grande maioria dos trabalhadores que atuam do campo da saúde. Trata-se de uma categoria presente em todos os municípios, fortemente inserida no SUS e com atuação nos setores público, privado, filantrópico e de ensino. Isso demonstra a dimensão da pesquisa, que não contempla apenas os que estão na ativa, mas a corporação como um todo”, comenta a coordenadora. No quesito mercado de trabalho, 59,3% das equipes de enfermagem encontram-se no setor público; 31,8% no privado; 14,6% no filantrópico e 8,2% nas atividades de ensino. O estudo tem apoio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).eral do estudo e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Maria Helena Machado.
A pesquisa inclui desde profissionais no começo da carreira (auxiliares e técnicos que iniciam com 18 anos; enfermeiros, com 22) até os aposentados (pessoas de até 80 anos). “Traçamos o perfil da grande maioria dos trabalhadores que atuam do campo da saúde. Trata-se de uma categoria presente em todos os municípios, fortemente inserida no SUS e com atuação nos setores público, privado, filantrópico e de ensino. Isso demonstra a dimensão da pesquisa, que não contempla apenas os que estão na ativa, mas a corporação como um todo”, comenta a coordenadora. No quesito mercado de trabalho, 59,3% das equipes de enfermagem encontram-se no setor público; 31,8% no privado; 14,6% no filantrópico e 8,2% nas atividades de ensino. O estudo tem apoio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).

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