O futuro de nossos filhos

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*Carlos B. González Pecotche

Nada poderá propiciar mais e fazer mais efetiva a reconstrução do mundo que o auspício leal e amplo à iniciativa privada; o auspício ao trabalho, ao estudo, à produção, sem cercear a liberdade de dispor cada homem, cada ser humano, do fruto de seus próprios esforços. O respeito à dignidade humana e à vontade que fertiliza as inteligências será o estímulo maior que se espera seja dado para que o concurso individual, aumentando em grau progressivo, possa servir eficientemente aos fins da obra de reconstrução mundial.
Educar para a vida implica assim mesmo dar às futuras mães a certeza de que seus filhos não se converterão novamente em “bucha de canhão”. Isso deve levar os grandes estadistas que hoje discutem a nova estruturação do mundo a meditar sobre a imperiosa necessidade que existe de estabelecer uma paz que não seja violada por ninguém; enquanto não haja tal segurança, a natalidade irá diminuindo de forma alarmante, devido, precisamente, a esse receio e desconfiança que existirá sobre o futuro dos filhos.
Porém, educar para a vida tem outro significado de maior transcendência: é preparar os espíritos para o conhecimento de seus elevados destinos, pois a vida a que estamos referindo não é somente a comum, que vegeta e se esteriliza em um ambiente puramente doméstico, senão a outra, aquela que cumpre, ou pelo menos se empenha em cumprir, com os mandatos da evolução e alcança sua plenitude nas mais altas expressões da convivência humana. Educar para a vida é considerar com um de seus fins primordiais o aperfeiçoamento de tudo quanto compreende a existência do ser humano promovendo a eliminação das deficiências pela correção consciente dos erros e despertando nos seres o afã de superação pela aspiração natural de servir à humanidade de em posições que permitam um maior e melhor aproveitamento das energias internas dedicadas a obras de bem e de profundo sentido humano e espiritual.
Para todos há um lugar na Terra se cada um sabe ocupa-lo com dignidade, sem descolocar-se, sem pretender usurpar os direitos do semelhante enquanto aumenta suas possibilidades de melhoramento individual. Somente assim poderá haver paz entre os homens e poderão chegar a eliminar-se os perigos a que está exposta a vida quando a paz é alterada.
Destaque: “Educar para a vida tem outro significado de maior transcendência”.

*Carlos B. González Pecotche – Autor da Logosofia – www.logosofia.org.br

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