O homem nasceu para ser algo mais

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*Carlos B. González Pecotche

Uma das causas que mais dificultam a evolução consciente do ser é a personalidade, com sua característica tensão egoísta. O homem nasceu para ser algo mais do que é, e, para isso, é indispensável que ele mesmo saiba constituir-se em um homem verdadeiro, em um ser humano que honre a sua espécie, e seja para os demais um exemplo de virtudes, cuja realização superior se torne inquestionável.
A mente não deve jamais se entreter em insignificâncias que lhe roubam o tempo; há de elevar-se o entendimento acima do vulgar e focalizar tudo que seja importante e mereça ser observado; em resumo, onde se possa descobrir algo que enriqueça o acervo interno, à medida que as observações se fazem mais profundas e assumem contornos maiores.
Temos visto que existe no mundo comum uma quantidade de tipos psicológicos iguais, de idênticas características, como se fossem feitos em séries. Assim, por exemplo, há os crédulos, que tudo admitem sem raciocinar e os incrédulos, que, raciocinando ou não, nada admitem; os acentuadamente egoístas, os charlatões, os trapaceiros empedernidos, os servis, os néscios, os que discutem e muitos outros. Naturalmente que nos tipos compreendidos em cada série existe ainda uma variedade imensa que distingue um do outro.
Pois bem, a Logosofia trata de criar novas séries de tipos psicológicos, com mentes adestradas que, eliminando as características negativas, possam manifestar as altas qualidades latentes no ser.(…)
O conhecimento logosófico vai dirigido à mente, porque é nela onde se elaboram os elementos com que cada um há de atuar em seus diversos campos de ação; onde se desenvolvem as energias; onde se orienta a vida; onde se facilitam à razão todos os recursos para que julgue, e de onde se levam ao coração todas as satisfações que o homem experimenta quando começa, a saber, a saber, de verdade. É como se surgisse no interno do ser uma nova vida extraída das próprias profundezas da velha vida, já que experimenta a imanência de algo superior a ele, de algo que se identifica com seu sentir e, ao mesmo tempo, transparece em sua própria consciência, como uma esperança imensa e intimamente concebida.
A vida humana não pode jamais se circunscrever ao simples fato de existir, porque então seria similar à vida vegetativa dos animais; ela tem uma missão a cumprir, a de superar-se, conquistando palmo a palmo os tesouros que a Sabedoria Universal guarda em seu seio e oferece àquelas que são dignos de possuí-los, isto é, àqueles que avançam para eles dignificando-se e mostrando a regularidade de um processo consciente realizado.
Destaque: “… há os crédulos, que tudo admitem sem raciocinar, e os incrédulos, que raciocinando ou não, nada admitem…”

*Carlos B. González Pecotche – Autor da Logosofia – www.logosofia.org.br – rj-novaiguacu@logosofia.org.br-

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