Dicas de Português para concurso público

A Língua Portuguesa está presente em praticamente todas as provas de concurso, mesmo assim, inúmeros candidatos cometem o erro crucial de não estudar português para concurso público.
Alguns acreditarem que já sabem o bastante e focam nas outras matérias, eles não se dão conta que existe uma grande diferença da linguagem cotidiana para a norma culta.
O fato de termos estudado português durante o período escolar não nos dá autonomia de não estudar português para concurso público. Muitos candidatos cometem erros comuns e ainda caem em pegadinhas de prova.
De início, é possível começar a estudar até mesmo com livros de 5ª ou 6ª série. Outra dica é estudar bem os termos semelhantes que causam confusão como “há” e “a”, pois “há” se refere ao verbo haver e é usado no sentido de existir. Mais importante ainda é interpretar bem o enunciado e o texto antes de começar a responder a prova.
Procurar se atualizar gramaticalmente lendo livros de bons autores, por exemplo, é uma boa maneira de começar a estudar português para concurso público, isto ajuda a ter uma boa noção da norma culta e até escrever melhor.
Muitas pessoas têm dificuldades para estudar todas aquelas regras de português, logo, o aprendizado fica mais difícil, por esse motivo muitos estudantes partem para a famosa decoreba.
Acompanhe nos próximos tópicos outras dicas importantes, bem como os erros mais comuns cometidos pelos candidatos nas provas de língua portuguesa para concurso.

>>> Assuntos mais cobrados em português
O português está quase sempre presente nos editais de concursos públicos. Os temas mais comuns nas provas são os seguintes:
* Interpretação de texto;
* Concordância verbal;
* Voz ativa e voz passiva;
* Verbos;
* Regência verbal;
* Pronomes relativos;
* Pontuação;
* Nexos oracionais (orações subordinadas e coordenadas).

>>> Por onde começar…
Muitos não sabem por onde começar a estudar português para concurso público, você pode começar resolvendo exercícios e simulados, teste o seu conhecimento e anote as dúvidas. Quando errar uma questão anote a resposta certa.
Começar a estudar com livros de quinta ou sexta série ajuda a compreender melhor o conteúdo.
A maioria dos estudantes sentem dificuldade na língua portuguesa por que não tiveram uma boa base da disciplina na escola, e neste caso se o candidato não estudar português para o concurso escolhido, pode não ter um bom rendimento na prova.
Procure uma boa apostila de português para concurso.
Tendo um bom conhecimento da base do português, o estudante irá entender melhor os conceitos vistos no ensino médio e conseguirá ter um bom desempenho na prova.

>>> Veja o que mais confunde os candidatos:
* Há e a: há se refere ao verbo haver e é usado no sentido do que já existiu. Preste atenção: toda vez que você puder trocar o há por “faz”, é por que ele se trata de verbo. O a é uma preposição que indica distância no tempo e no espaço e não faz referência nenhuma a tempo passado (como na conjugação do verbo haver – há).
* Verbo haver: Outro ponto a ter cuidado é quando o “verbo “haver” estiver no sentido de existir, pois ele se torna um verbo impessoal e fica no singular. Por exemplo: há (faz) tempos que não como chocolate; daqui a dois meses é o casamento de Manuela; há (existe) muitas pessoas falsas no seu círculo de amizade.
* Mas e mais: use o mas quando puder trocá-lo por “porém”; mais indica uma soma. Por exemplo: quero ir ao shopping mas (porém) não quero ir só; Carlos mais Humberto formam uma ótima dupla no vôlei de praia.
* As orações subordinadas e coordenadas são assuntos que a maioria dos estudantes não consegue assimilar direito e acham que decorando as conjunções e os tipos de orações, onde essas conjunções são usadas, é a solução. Esse é um tremendo engano, para entender esses nexos oracionais o candidato deve entender bem o conceito de um sujeito, predicado, aposto, substantivo entre outros. Essas orações dizem respeito ao sentido que a frase adquire; a conjunção só está ali para ligar uma oração à outra.

>>> Cinco erros mais cometidos em concursos

1. Não interpretar textos e enunciados – “muitos candidatos vão direto para as questões sem ler o texto, eles não têm paciência para absorver o texto, ou então ficam preocupado com o relógio e deixam de se concentrar na leitura.
Dica: marque no enunciado os verbos de comando, os que diferenciam a ação esperada do candidato, como “comente”, “indique”, “justifique”. E para garantir que você entendeu bem vale a pena reler o que esta sendo proposto, mesmo quando for um texto que precise de análise.
2. Uso de crase – A crase é um tema que causa muita confusão, a fusão da preposição “a” com o artigo feminino “a” apresenta regras de emprego especificas.
Dica: Caso não esteja muito seguro a respeito do uso da crase, o conselho é para que você revise o tema com atenção especial, pois há casos optativos, isto é, quando a crase pode ou não ser usada.
3. Ortografia – Escorregar na ortografia pode causar a eliminação do candidato dependendo da banca. Este erro clássico é causado pelo candidato que não lê.
Dica: Criar o hábito de ler revistas, jornais, sites e livros ajuda a diminuir os erros. Essa dica também vale para fazer uma redação melhor.
4. Emprego de pronomes – Tema sempre presente em provas, questões relacionadas a pronomes geralmente aparecem com “pegadinhas”. O candidato deve prestar atenção para não confundir regras de colocação de pronomes oblíquos átonos, como “lhe”, “me”, “te”, “se”, “o”, “a”.
Dica: No linguajar popular geralmente falamos e ouvimos frases como “Você viu ela?” ou “Me entregaram uma carta”, que são incorretas segundo a norma culta. Para não ter dúvida na hora de escrever, o correto é pegar os livros e analisar com atenção os diferentes usos de cada pronome.
5. Uso de aonde x onde – Novamente, a influência da língua falada pode confundir o candidato. Mesmo que as pessoas empreguem “aonde” e “onde” na língua oral sem distinção, a escrita não permite o mesmo, o que acaba por gerar vários erros nas provas.
Dica: “Onde” emprega-se em algo que não tem movimento, algo fixo como “onde você mora?”. “Aonde” vem acompanhado de verbos de mudança, que passa a ideia de movimento, como “Aonde você foi?”. Ao estudar português para concurso público, o candidato precisa aprender essa básica distinção para fazer bonito.

>>> Conclusão
Muitas pessoas não gostam de estudar português para concurso público, mas não tem jeito, pois o português vai estar sempre presente nas provas de concurso.
Em concursos públicos, não tem essa de gostar de uma matéria e não gostar de outra, todas elas devem receber a mesma atenção na hora dos estudos, pois o que está em jogo é a luta pela aprovação e não a simpatia por essa ou aquela matéria.
Logo, quem não gosta de estudar português para concurso público deve passar a gostar, além de focar no edital e estudar o que é mais relevante. Não precisa estudar a gramática toda, mas apenas o que for necessário para o concurso, e com o passar do tempo o português entra na cabeça e a chance de aprovação aumenta.