Saúde e Beleza – 24/06

O que é a Bichectomia?

Foto apresenta pós-cirúrgico imediato

Foto apresenta pós-cirúrgico imediato

A Lipoplastia facial, mais conhecida pelo termo “Bichectomia” consiste na retirada das Bolas de Bichat com a intenção de tornar o contorno do rosto mais fino e livre de incômodos dolorosos ocasionados pelas mordidas na parte interna das bochechas. O impacto estético deste procedimento tem tido grande repercussão nas mídias sociais nos últimos meses, porém este procedimento não é novo, e agora tem se tornando mais evidente no Brasil, conta o cirurgião dentista Dr. Filipe Medeiros responsável pela cirurgia de “Bichectomia” na Clínica Odontologia Padrão, localizada em Nova Iguaçu.
Suas indicações são corretivas estético funcionais na odontologia, segundo a Resolução 100/2010 do CFO, que compreende as normas de cirurgias buco-maxilo-faciais. O cirurgião dentista desde que capacitado é habilitado a realizar tal procedimento. Para compreender melhor este procedimento, Filipe nos simplifica alguns passos.
“Iniciamos com uma anestesia local, quase indolor. Seguida de um corte mínimo tendo cerca de 1 cm pela parte de dentro da boca, onde não apresenta nenhum tipo de cicatriz no pós operatório. As bolas de Bichat são identificadas e tracionadas com muito cuidado de forma proporcional nos dois lados do rosto. O corte é fechado com apenas um ponto.”
São recomendados alguns cuidados depois da cirurgia, porém todos bem simples e parecidos com a extração de um dente. Por se tratar de uma cirurgia minimamente invasiva os risco se tornam muitos pequenos, e os incômodos pós operatórios como inchaço e dor são controlados com medicamentos.
Os resultados começam a se tornar visíveis nas primeiras semanas, e se acentuam até completar aproximadamente 90 dias.

 

Sexo durante o câncer

Pessoas com câncer passam por diversos tipos de tratamento. Muitas vezes dolorosos, outros nem tanto. O fato é que durante o processo de quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia, o corpo das mulheres sofre inúmeros efeitos colaterais.
Além da queda de todos os pelos do corpo, ocorre a secura das mucosas – o que dificulta a lubrificação da vagina – e também a queda da libido. Alguns medicamentos muito utilizados durante o tratamento de câncer, como o Tamoxifeno e Zoladex, também contribuem para esse quadro.
Outra questão problemática que as mulheres passam é a insegurança em relação ao próprio corpo, principalmente para as mastectomizadas, já que os seios são o símbolo de feminilidade da mulher e protagonista da sua sexualidade, então fica muito difícil tirar a roupa na hora da transa. A falta de cabelo também intimida as mulheres, mas isso são detalhes que, com os truques certos – como um sutiã próprio ou uma peruca bem colocada na cabeça – talvez resolva. Porém, muitas pacientes relatam que nem satisfazer-se sozinha elas sentem vontade. Por tudo isso, este é um assunto tabu e extremamente complexo de se tratar, tanto entre as mulheres quanto com os seus próprios companheiros.
Estar bem com a sexualidade é sinônimo de segurança pessoal, mas este não é um processo fácil, muito menos para as mulheres que sofrem com queda na libido e falta de lubrificação. Porém, há técnicas e produtos que funcionam bem para melhorar este quadro, como é o caso de massagens, lubrificantes e até vibradores. Mas atenção! Mulheres que estão passando pelo tratamento de câncer não podem utilizar produtos que tenham hormônios em sua fórmula, além de que precisam tomar cuidado em dobro com a higiene.
Há inúmeros benefícios em se estimular a sexualidade durante e depois do tratamento, principalmente como forma de elevar a autoestima da paciente, além de ajudar a fortalecer o relacionamento com o parceiro. “É realmente necessário lutar contra esse tabu, começar a tratar o sexo como algo que é possível (e recomendável) de ser praticado durante essa fase da vida. Qualquer repressão e insegurança não são bem-vindas quando ainda há desejo”, explica Flávia Flores, autora do blog Quimioterapia & Beleza e co-fundadora do Instituto de mesmo nome, o IQeB (Instituto Quimioterapia e Beleza).

Autoconhecimento em primeiro lugar

Uma das dicas é o autoconhecimento, a mulher precisa conhecer o seu próprio corpo para poder ter prazer. Conhecer-nos com ajuda do nosso parceiro é sempre mais gostoso, mas podemos fazer isso sozinha e o uso de vibradores é sempre bem-vindo. Mulheres que estão passando pelo tratamento de câncer não podem utilizar produtos que tenham hormônios em sua fórmula, além de precisarem  tomar cuidado em dobro com a higiene. Outra técnica que é recomendada para mulheres que estão em tratamento de câncer é o sexo anal. Por conta da falta de lubrificação na vagina, esta é uma prática que pode ser explorada – isso se a mulher se sentir confortável e quiser experimentar. E sempre utilizar camisinha.
“Nada como começar falando sobre isso e dividindo experiências”, diz Flávia Flores. “O sexo já é um tabu dentro de muitos relacionamentos sem o agravante de uma doença. Com o tratamento do câncer, isso fica ainda mais complexo. Queremos entender os medos, os anseios das pacientes e explicar o quanto o sexo faz bem, e como elas podem amenizar o problema da lubrificação e da libido”, diz Flávia, que conquistou milhares de seguidoras ao usar a beleza e a autoestima como aliadas na luta contra o câncer.
O objetivo principal dessa oficina, uma das ações do Instituto, foi estimular uma conversa sobre sexo com as pacientes que se inscreveram por e-mail, abordando questões ligadas ao autoconhecimento e prazer feminino. As pacientes que se inscreveram para a primeira aula aprenderam técnicas de massagem, sexo anal e muitas outras práticas ligadas ao assunto, todas pensadas para lidar melhor com os efeitos colaterais que a quimioterapia causa no organismo.

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