Promoter é preso por morte de motorista de ônibus

Mazolla, como é conhecido, foi preso no bairro da Posse na companhia de três pessoas Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

Mazolla, como é conhecido, foi preso no bairro da Posse na companhia de três pessoas
Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

Mais um foragido da Justiça do Rio de Janeiro foi preso por agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), através de mandado de prisão preventiva da própria especializada. Rafael Mazziotti de Oliveira Alves, de 36 anos, conhecido como Mazolla, foi encontrado na manhã de ontem, na companhia de um amigo e duas meninas, sendo uma menor de idade, em uma casa alugada há pelo menos um mês, na Rua Rigoleto, no bairro da Posse, em Nova Iguaçu. As outras três pessoas também foram conduzidas à delegacia, onde prestaram depoimento e liberadas.
Rafael Mazziotti é acusado de matar a tiros o motorista de ônibus Vitor de Lima Mesquita, de 38 anos, na manhã de 11 de abril de 2014, no bairro Novo Eldorado, em Queimados. Segundo as investigações, a motivação do crime foi uma disputa envolvendo a linha de ônibus pirata, que faz o trajeto Queimados-Leblon.
Mazolla é conhecido no município por ter sido produtor de eventos em diversas casas de festas como o Villa Mix, Barril 8.000 e Magnatas, e por isso, ostentava fotos com celebridades musicais em suas redes sociais. Além disso, ele também é conhecido por ser irmão do ex-fisioterapeuta do Corinthians, Bruno Mazziotti, que atualmente está na comissão técnica da seleção brasileira olímpica.
De acordo com o delegado titular da DHBF, Giniton Lages, Rafael estava sendo monitorado desde a ocasião em que foi solto, em setembro de 2014, poucos dias depois de ter sido preso em casa por agentes da DHBF, acusado de porte ilegal de arma. Na ocasião, Mazolla foi preso no bairro Botafogo, também em Nova Iguaçu, através de um mandado de busca e apreensão em sua residência. Ele já era investigado pela morte do motorista de ônibus. Na casa de Mazolla foi encontrada uma pistola ponto 40, que estava escondida debaixo de um colchão, munição e cerca de R$ 40 mil guardados num cofre. Ele foi posto em liberdade cinco dias depois.
Giniton Lages atribui o êxito na missão às diversas denúncias anônimas. “A colaboração com as denúncias anônimas sempre ajudam e muito nossas investigações. Agradecemos e esperamos contar ainda mais com a participação da população que agora pode denunciar anonimamente através do aplicativo FalaAí”, afirmou. O portal Procurados havia divulgado um cartaz de Rafael Mazziotti de Oliveira Alves no qual oferecia mil reais por informações que levasse a sua prisão.
O aplicativo FalaAí, é mais uma ferramenta da DHBF a fim de receber informações que ajudem na localização de autores de diversos crimes. O Falaai pode ser baixado pelo aplicativo Play Store, de qualquer aparelho com o sistema operacional Android.

 

Por: Erick Bello

error: Conteúdo protegido !!