Empresários recebem dicas de como entrar ‘numa gelada’ e se dar bem

Realizado pelo Simapan, com o apoio da Firjan, encontro reúne mais de 50 empresários do setor em Caxias Foto:  Joana Mineiro

Realizado pelo Simapan, com o apoio da Firjan, encontro reúne mais de 50 empresários do setor em Caxias
Foto: Joana Mineiro

Com o objetivo de aumentar a competitividade da cadeia produtiva de sorvetes, o Sindicato das Indústrias de Massas Alimentícias, Panificação, Confeitaria e Afins da Baixada Fluminense (Simapan), em parceria com o Sistema Firjan, promoveu o Seminário de Gestão de Qualidade e Sustentabilidade da Indústria de Sorvetes para mais de 50 empresários e especialistas no assunto. O evento gratuito, realizado através das Representações Regionais Firjan/Cirj Baixada Fluminense Área I (Nova Iguaçu) e II (Duque de Caxias), aconteceu na Firjan Caxias.
“O evento superou nossas expectativas e contribuiu para o fortalecimento do setor. A parceria com o Sistema Firjan é de extrema importância porque a Federação oferece toda estrutura e conteúdo necessários para a qualificação e capacitação dos empresários e profissionais da área”, enfatizou Henrique Balbino, presidente do Simapan, que ainda destacou ser fundamental o empresário estar sempre em busca de qualificação para tornar o setor cada vez mais competitivo.
Aspectos como gestão de qualidade, segurança de alimentos, meio ambiente e sustentabilidade que impactam as empresas do setor de sorvetes foram tratados no evento através de palestras como: “Ameaças e Oportunidades na Cadeia Produtiva de Sorvetes”, do especialista de Negócios do Serviços Tecnológicos do Centro de Tecnologia Senai Alimentos e Bebidas (CTS), Edson Gonçalo; e “Ingredientes e Tecnologia na Produção de Sorvetes”, do gerente de Vendas e da engenheira de Alimentos e técnica de Sorvetes da Kerry do Brasil, André Franco e Laís Diadamo, respectivamente.
Eduardo Weisberg, presidente da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS), fez uma apresentação sobre o “Panorama do Setor de Sorvetes e Futuras Ações da ABIS”. “Estou há 38 anos no ramo e o objetivo é cada vez mais defender o sorvete como alimento. A chave para o sucesso está na inovação dos produtos e na busca por novos mercados. As instituições aqui presentes estão dispostas a ajudar os empresários, fortalecendo o setor e promovendo competitividade”, frisou.
Como uma oportunidade para as empresas de pequeno porte se inovarem, o SEBRAE fez ainda uma apresentação sobre a “Linha SebraeTec de Apoio às Empresas”. O programa de Fomento do Sebrae oferece subsídio a serviços especializados e customizados para implementar soluções em sete áreas de inovação: Design; Produtividade; Propriedade intelectual; Qualidade; Inovação; Sustentabilidade e Serviços Digitais. O SebraeTec permite que empresas de micro e pequeno porte – MPE, isto é, com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, tenham o aporte de 50% dos custos de contratação de fornecedores para projetos de até R$ 30 mil, podendo o empresário contratar três até o final de 2016.
Com produção de 30 a 50 mil picolés por dia no verão e 22 distribuidoras no Estado do Rio, a Sorvetes Sol da Praia, em Belford Roxo e há oito anos no mercado, quer inovar e expandir. “Esse é o primeiro seminário que participamos com foco em sorvetes, o qual acrescentou muito. Saímos do encontro motivados e cheios de ideias, com metas como organização, tratamento de resíduos, qualidade, inovação, novos mercados e melhor preço. Há muito que melhorar na nossa empresa, mas os especialistas presentes no evento colocaram-se à disposição para nos ajudar”, disse empolgado Dionísio de Souza, sócio proprietário da empresa de sorvetes.
Há 29 anos no mercado, a Sorvete Normando, em Jacarepaguá, com produção de dez mil picolés por dia e dois mil litros de sorvete no verão, só não cresce mais por falta de espaço e incentivos, segundo os sócios proprietários da empresa, Normando e Caio Góes. “Nossos produtos são muito bem aceitos pelo público. O evento foi muito positivo, esclareceu nossas dúvidas, trouxe informações privilegiadas, clareou nossas ideias e acendeu uma luz no fim do túnel”, concluiu Normando.
O evento contou ainda com o apoio do Sebrae, da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS), Instituto de Panificação e Confeitaria do Estado do Rio de Janeiro (IPC-RJ), Kerry e Bureau Veritas.

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