Beira-Mar é condenado a 120 anos de prisão por mortes em rebelião

O traficante foi condenado pelas mortes de quatro presidiários no Presídio de Segurança Máxima de Bangu 1  Foto: Osvaldo Praddo/Agência O Dia

O traficante foi condenado pelas mortes de quatro presidiários no Presídio de Segurança Máxima de Bangu 1
Foto: Osvaldo Praddo/Agência O Dia

Em novo julgamento no 1º Tribunal do Júri, o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, de 47 anos, foi condenado a 120 anos de prisão. Com isso, passou a acumular penas que chegam a 253 anos de detenção. O julgamento durou mais de dez horas, terminando na madrugada de ontem.
O traficante foi condenado por ter chefiado rebelião ocorrida em 2002, no Presídio de Segurança Máxima de Bangu 1, na zona oeste do Rio, que culminou na morte de Ernaldo Pinto Medeiros, o Uê, na época líder da facção criminosa Terceiro Comando (TC), rival da facção Comando Vermelho (CV), chefiada por Beira-Mar.
O traficante também foi condenado pelo assassinato de mais três traficantes da facção rival: Carlos Alberto da Costa (Robertinho do Adeus), Wanderlei Soares (Orelha) e Elpídio Rodrigues Sabino (Pidi). A defesa já anunciou que vai recorrer da sentença.
No final do julgamento, pouco depois das 1h, o traficante foi levado de helicóptero para o Riogaleão – Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. De lá, seguiu em avião da Polícia Federal para o Presídio Federal de Porto Velho, em Rondônia, onde cumpre pena, depois de ter passado um período no Presídio de Segurança Máxima de Catanduva, no Paraná.
Antes deste novo julgamento, Beira-Mar, no Rio de Janeiro, já tinha nove condenações somando 133 anos e seis meses de prisão. O traficante tem condenações também em outros estados e responde a processos por lavagem de dinheiro, contrabando e associação para o tráfico internacional de drogas.

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