Mesquita cria Comitê Intersetorial contra Violência

Autoridades da Baixada Fluminense e do Rio de Janeiro estiveram reunidas ontem, no Auditório Ruth Viana, no Fórum de Mesquita, para o seminário de lançamento do Comitê Intersetorial de Combate à Violência. O evento, organizado em alusão ao Dia de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, é uma realização da secretaria de Saúde, através da Vigilância em Saúde e da Área Técnica de Ações Contra a Violência (ATAV), e visa implementar ações de combate à violência.
A partir dos assuntos debatidos durante o seminário, que começou às 10h e se estendeu até às 17h, será criado o comitê intersetorial com a participação das secretarias de Educação, Cultura, Turismo, Esportes e Lazer; Defesa da Pessoa com Deficiência e dos Idosos; de Assistência Social e de Governo. Entre os palestrantes estavam a gerente de Programas Sociais da Ong Terra dos Homens, Valéria Braim, que é especialista no tema exploração sexual de crianças e adolescentes e a juíza criminal Cristiana Cordeiro, que falou sobre a importância de investir na educação e na formação das crianças e jovens.
O evento contou ainda com a presença da deputada estadual Daniele Guerreiro, que parabenizou a organizadora Mônica Costa, e lembrou o que vem sendo feito pelo Estado através das comissões de combate à violência contra crianças, jovens e idosos, da qual faz parte na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Também participaram dos debates o diretor da Atenção Básica da secretaria de Saúde de Mesquita, Marcelo Roseto, que falou sobre a criação de uma rede fortalecida de ações contra a violência para dar origem ao comitê; a secretária de Educação, Aurea Lobo, que colocou os dados da educação à disposição do seminário e destacou a união de todos em prol do tema; Thiago Álvaro, que representou a secretaria de Governo e do delegado assistente da 53ª DP (Mesquita), Vitor Barbosa, que também frisou a importância da educação. “A polícia sozinha não vai conseguir mudar essa realidade, já que a nossa função é apenas apreender o indivíduo e precisamos de um trabalho mais abrangente”, lembrou.