Teatro também dá samba em Queimados
Estudantes da rede municipal assistiram ao espetáculo infantil que destaca o samba
Ao som de sambinhas populares, mais de 200 crianças da rede municipal de educação de Queimados conferiram ontem o quarto dia de espetáculos do 7º Festival de Teatro da cidade. A peça “sambinha” contou a história do encontro casual entre Maria Luiza, menina típica da classe média, moradora da Zona Sul carioca, com Júnior, um menino do subúrbio, conhecido em sua comunidade como ‘Sambinha’ por suas habilidades de dançar e cantar esse ritmo tão brasileiro que encantou os alunos. A programação acontece até o dia 24, todas as peças são gratuitas e os ingressos podem ser retirados uma hora antes do início do espetáculo. A programação completa pode ser conferida no site WWW.queimados.rj.gov.br.
A turminha do 3º ano da Escola Municipal Primeira Igreja Batista se divertiu assistindo às peripécias de Junir e Malu, ao som dos sambinhas. A aluna da turma, Ana Clara dos Santos, 9 anos, contou a parte que mais gostou. “As músicas com a história ficaram muito engraçadas. O mais legal é que a gente conhecia quase todas, deu pra cantar junto. Eu nunca tinha visto uma peça de teatro de perto e amei”, disse.
Nesta quarta, entra em cena o espetáculo “Bossa Novinha”, que conta a história da menina Marilu está fazendo dez anos e convida seus melhores amigos para uma “Festa do Pijama”. Depois que os pais de Marilu vão dormir os pequenos, que não podem fazer muito barulho, brincam em clima de Bossa Nova. A peça está marcada para as 10h e 15h, no Teatro Metodista, e tem classificação livre. “Estamos levando arte também para as nossas escolas. Muitas crianças não tinham tido a oportunidade de assistir à uma peça na vida”, destacou o secretário de Cultura, Leandro Santanna.
Exposição ‘Um Sonho Pintado em Cores’, em Japeri
O artista Besil Cassimiro exibe suas telas no CRAS Cancela
O Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) Cancela, no Centro de Japeri, promove até amanhã a exposição ‘Um Sonho Pintado em Cores’, do artista Besil Cassimiro. Nascido no ano de 1980, em Cafelândia, no Espírito Santo, Besil começou a pintar aos 4 anos. Como qualquer criança, ele gostava de desenhar, mas demonstrava talento diferenciado em relação aos nove irmãos.
Em 2002, Besil mudou-se para Rondônia, onde substituía professores em aulas de artes. Mas foi em 2008 que sua vida começou a mudar. Besil foi morar em Portugal e lá conheceu o atelier Vernisage Bertulane, da artista brasileira Maria Bertulane, nascida no Tocantins. Besil também esteve na conceituada Escola Duran Castaibert, do mestre Orives Duran, que viveu no Brasil por 20 anos. Dois anos depois, Besil recebeu o convite da artista Ana Agostinho, para freqüentar a Cultuarte, em Caldas da Rasinha, onde ensinou as técnicas aprendidas com mestre Duran.
Em 2011, o artista retorna ao Brasil e decide morar em Japeri. No município da Baixada Fluminense ele conheceu o Grupo Código, onde trabalhou como oficineiro de desenho e pintura por três anos. Este ano Besil promoveu sua primeira Exposição Coletiva com o título ‘Primeiro Olhar e Segunda Impressão’ e agora estreia em mostra individual, intitulada ‘Um Sonho Pintado em Cores’.
A exposição apresenta telas feitas com variadas técnicas de pintura e elas poderão ser compradas pelos visitantes. Toda a renda captada durante a mostra será destinada ao próprio expositor, que atualmente enfrenta dificuldade financeira. “O CRAS está abrindo as portas para um artista talentosíssimo que merece ter seu trabalho reconhecido, mas que está desempregado há muito tempo. Este dinheiro vai ajudá-lo a sustentar sua família. A exposição está tendo muita aceitação do público, as telas têm preços variados”, explica a pedagoga do CRAS Cancela Adriana Silva.
O CRAS Cancela fica na Rua Leni Ferreira, S/N, Centro de Japeri. A exposição está aberta até esta quinta-feira, sempre das 9h às 17h. A entrada é gratuita e tem o apoio da Prefeitura de Japeri, por meio da Secretaria de Ação Social, Trabalho e Renda (SEMAST).
