Diversão e Lazer – 21/09

Nova Iguaçu recebe o maior festival de teatro da Baixada

Musical Luiz e Nazinha abre a 15ª edição do EncontrArte dia 22 de setembro no Sesc Nova Iguaçu 19h

Musical Luiz e Nazinha abre a 15ª edição do EncontrArte dia 22 de setembro no Sesc Nova Iguaçu 19h

Um festival democrático, com grande variedade de gêneros, patrocinado pela Petrobras há 10 anos e totalmente gratuito à população. É com esta combinação de fatores que o EncontrArte conquistou o público e os artistas e se firmou como principal festival da Baixada Fluminense e um dos mais importantes do Estado do Rio de Janeiro. A partir de hoje a 30 de setembro o município de Nova Iguaçu será palco para as comemorações de 15 anos do festival. Persistência e profissionalismo são as palavras que melhor representam a iniciativa que este grupo de artistas teve em 2001.
Ao longo desse período, foram realizados 248 espetáculos, 31 oficinas de qualificação, 10 seminários e 51 homenagens a artistas. Tudo isso sempre gratuito à população, com workshops para a classe e ao notável público que atingiu a marca de 200 mil pessoas.
O festival tem início hoje com uma festa organizada no Complexo Cultural Nova Iguaçu onde serão homenageadas 30 pessoas e instituições que colaboraram com realização do EncontrArte desde o seu início. O Sesc Nova Iguaçu foi o palco escolhido para abrigar as 12 produções, entre adultos e infantis, que participarão do evento (veja programação em anexo).
Os espetáculos começam no dia 22, com a apresentação do musical “Luiz e Nazinha”, uma homenagem a Luiz Gonzaga que pode ser assistida por toda a família.
“Há uma troca entre os grupos durante a maratona e, além disso, as companhias de fora têm a oportunidade de conhecer uma Baixada Fluminense que eles nunca verão nos noticiários nacionais, podendo levar a hospitalidade e amor de nosso povo, junto com um pouco de nossa beleza e riqueza cultural”, afirmam os realizadores Claudinah Oliveira, Fabio Mateus e Tiago Costa.
Em comemoração aos 15 anos, o Shopping Nova Iguaçu inaugura no dia 26 de setembro, às 18h, a Mostra E AI (EncontrArte Artes Integradas) onde o público terá acesso a um grande acervo fotográfico que conta a história do festival.
O EncontrArte conta com o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.
Toda a programação, detalhes e informações através do site: www.encontrarte.com.br

 

Queimados nos embalos dos anos 60 e 70

“Estúpido Cupido” vai encerrar Festival de Teatro de Queimados. Musical volta ao passado com os famosos “bailinhos” de escola

“Estúpido Cupido” vai encerrar Festival de Teatro de Queimados. Musical volta ao passado com os famosos “bailinhos” de escola

O 7º Festival de Teatro de Queimados não pára e entra em sua segunda semana recheado de muita arte e cultura. A maratona teatral começou no último dia 14 e, ao todo, quase 6 mil pessoas já riram e se divertiram com comédias, infantis e musicais nos teatros Marlice Margarida Ferreira da Cunha, Cineteatro Delcy de Souza, praças públicas e condomínios habitacionais. E o encerramento do festival deste ano promete. No próximo sábado (24) quem irá encerrar as duas semanas de peças teatrais gratuitas será o musical “Estúpido Cupido”, às 20h, no Ginásio Municipal Metodista, com Françoise Forton, Luciano Szafir, Carla Dias e grande elenco. A entrada é franca, mas os ingressos devem ser retirados uma hora antes do início do espetáculo.
No espetáculo, Françoise é Maria Tereza, a Tetê, mesmo nome da personagem que viveu na novela homônima que passou na TV em 1976. Mas as semelhanças entre o musical e a novela ficam por aí. Flávio Marinho, autor da peça, apenas tomou o nome da personagem e da trama como ponto de partida para criar uma nova história, na qual Tetê já é uma senhora que tem a chance de reviver a juventude passada na década de 1960, além de reencontrar um antigo amor, no caso interpretado por Luciano Szafir, agora com uma jovem namorada, papel de Carla Diaz.  “É uma grande festa, chega um momento do espetáculo que as pessoas se levantam, cantam e dançam o tempo todo. No final, o teatro vira um grande baile, onde os atores vão até a plateia e dançamos todos juntos”, adianta Forton.
O espetáculo é composto por 20 músicas integradas à ação dramática. Hits dos anos 60 e 70 que atravessam décadas de sucesso são tocados por uma banda ao vivo. No elenco são 3 músicos – guitarra, baixo e bateria – e 11 atores. “Banho de Lua”, “Lacinhos cor de rosa”, “Tetê”,  “Broto Legal”, “Frankie”, “Erva venenosa”, além de “Estúpido Cupido”, eternizado na voz de Celly Campello, fazem parte da trilha sonora da peça. “Estúpido Cupido brinca com a relação do tempo, o ontem e o hoje. Uma peça que se passa na atualidade, resgatando a ingenuidade, num descompromisso que tínhamos. O compromisso maior dos anos 60 era de se apaixonar, aí entra a figura e ideia do Cupido. A encenação está baseada no espelhamento, que propõe um jogo teatral, onde saímos do realismo e o espetáculo ganha um tom mais poético”, detalha o diretor Gilberto Gawronski, que, pela primeira vez, em 35 anos de carreira, dirige um musical.

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