Marcela Temer já trabalha em programa social, mas não deve ficar no Planalto

A primeira-dama não terá uma função burocrática no ‘Criança Feliz’, do Governo Federal Foto: Dida Sampaio/ Estadão

A primeira-dama não terá uma função burocrática no ‘Criança Feliz’, do Governo Federal
Foto: Dida Sampaio/ Estadão

A primeira-dama Marcela Temer já tem à sua disposição uma sala no terceiro andar do Palácio do Planalto, porém, segundo fontes, não deve ocupar o espaço. A decisão teria sido do presidente Michel Temer. O assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures, já havia sido deslocado da sala para dar espaço à primeira-dama.
Apesar de não ocupar o Planalto, Marcela tem feito reuniões sobre o programa Criança Feliz, do qual será embaixadora, no Palácio do Jaburu. A previsão é que o programa, que terá como foco atender as crianças de até 3 anos do Bolsa Família, seja lançado na primeira semana de outubro. A data deve ser fechada nesta semana.
Segundo fontes da pasta, Marcela esteve com o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, na sexta-feira passada e nesta semana deverá ter mais reuniões com técnicos sobre o tema, todas no Jaburu. A primeira-dama não terá uma função burocrática no programa, não assinará nada, apenas será uma embaixadora com a função de divulgá-lo.
>> Adiamento – A expectativa inicial era de que o programa Criança Feliz fosse lançado em agosto. Depois o prazo passou para setembro e agora para a primeira semana de outubro. O governo cogitou lançá-lo no dia 12 de outubro, para aproveitar o Dia das Crianças, mas, segundo fontes da pasta, a ideia foi descartada e o objetivo é que o lançamento finalmente aconteça na primeira semana de outubro.
Em junho, Terra afirmou que neste ano serão investidos R$ 80 milhões de recursos próprios da pasta para bancar o projeto. “Em 2018, o nosso objetivo é investir até R$ 1,8 bilhão”, disse o ministro.
O modelo do programa é inspirado no Primeira Infância Melhor, implementado por Osmar Terra no Rio Grande do Sul quando ele era secretário de governo, há 13 anos. O programa, apesar das mudanças de governo, ainda é mantido.(AE)

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