Mudanças radicais na câmara de Nova Iguaçu

O presidente da Câmara, Maurício Morais (PMDB) foi reeleito com 8.980 votos, o mais bem votado

O presidente da Câmara, Maurício Morais (PMDB) foi reeleito com 8.980 votos, o mais bem votado

A eleição de vereadores em Nova Iguaçu prometia ser uma das mais acirradas da história. A Câmara Municipal, que atualmente conta com 29 parlamentares, terá apenas 17 a partir de 2017. A drástica redução é em virtude do Projeto de Lei do vereador Marcelinho das Crianças (PTN), aprovado no início de julho. Marcelinho, aliás, foi um dos “prejudicados” por seu próprio projeto.
Apenas oito dos 29 atuais vereadores conseguiram a reeleição. No entanto, vale ressaltar que alguns não participaram da disputa e outros tiveram a candidatura indeferida, como Jorge Marotte (PRP). Já Carlos Ferreira, o Ferreirinha (PT), é candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Rogério Lisboa (PR).
Os “sobreviventes” à redução de vereadores em Nova Iguaçu são Maurício Morais (PMDB), Juninho do Pneu (PMDB), Fabinho Maringá (PMDB), Alcemir Gomes (PTB), Carlão Chambarelli (PTB), Renato do Mercado (DEM), Fernandinho Moquetá (PRP) e Dr. Cacau (PROS). A eles se juntarão Felipinho Ravis (PSC), Marcelo Lajes (PPS), Alexandre da Padaria (PR), Paulinho da Padaria (PR), Rogério Vilanova (PDT), Camu (PC do B), Carlinho BNH (PTC), Li Só Alegria (PDT) e Renata da Telemensagem (PTC).

Candidatos com votação expressiva ficam de fora

O PMDB foi o partido que mais elegeu vereadores em Nova Iguaçu, com três nomes. Curiosamente os peemedebistas foram os mais votados. Maurício Morais (8.980 votos), Juninho do Pneu (6.871) e Fabinho Maringá (6.243). PTB, PR, PDT e PTC elegeram dois vereadores cada um. Já o DEM, PRP, PROS, PSC, PPS e PC do B conseguiram uma vaga na Câmara Municipal.
Como o Código Eleitoral permite que candidatos com menos votos obtenham a vitória, em virtude dos votos na legenda, muitos deles acabaram ficando de fora. Se critério de eleição fosse apenas o maior número de votos por candidatos, oito dos eleitos estariam ausentes da lista dos 17 primeiros. Seriam eles: Marcelo Lajes, Alexandre da Padaria, Paulinho da Padaria, Rogério Vilanova, Camu, Carlinho BNH, Li Só Alegria e Renatinha da Telemensagem.
Vaguinho Neguinho (PMDB), com 5.577 votos, Maninho Cabuçu (PMDB) – 5.471 -, Anderson Santos (PMDB) – 5.076 -, Marquinhos da Tia Megue (PMDB) – 5.057 -, Marcos Rocha (PMDB) – 4.444 -, Gerciano (PMDB) – 4.123 -, Fábio Rodilândia (PMDB) – 4.070 – e Giane Jura (PRP) – 3.744 – seriam os eleitos.

Figurinhas carimbadas ‘rodam’ na dança das cadeiras

Vereadores e ex-vereadores de Nova Iguaçu, além de outros cotados para assumir uma das 17 cadeiras na Câmara Municipal no próximo ano ficaram de fora. Alguns por falta de legenda do partido e outros por rejeição dos eleitores. Nomes como o de Carlinhos Presidente, um dos mais simbólicos representantes do bairro Miguel Couto e um dos mais votados em 2102, teve este ano, apenas 3.194 votos. Naquele ano ele recebeu 4.957 mil votos. Anderson Santos, que teve 6.191 votos, também não se reelegeu, assim como Marquinhos da Tia Megue, com 5.057.
Nomes como o de Marcos Rocha (4.444 votos), Fábio Rodilândia (4.070), Giane Jura (3.744), Arthur Legal (3.664), Jorge de Austin (3.283), Marcelo Nozinho (2.880), Denilson Ambrósio (2082), Eduardo do Doce (1.589), Neizinho Irmão (1.305), Flavinho (936) e Marotte Já É (que teve sua candidatura indeferida), também não se reelegeram.
Outros que já foram vereadores em eleições passadas, e que tentavam voltar à Câmara, receberam poucos votos e simpatia dos eleitores, como Celso Florêncio (Birro), com 2.022, Pastor Laranja (1.802), Eduardo do Doce (1.589), Fernando Cid (1.308) e Xandrinho (1.130).
Alguns candidatos eram apostas este ano e também não tiveram aceitação dos eleitores de Nova Iguaçu, como Waguinho Cantor (1.494), que na eleição de 2012 se candidatou a prefeito do município e Maninho de Cabuçu (5.471), detido pela Polícia Civil na semana passada.

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