Nove cidades da Baixada conhecem seus prefeitos

Em Mesquita, Jorge Miranda (PSDB) foi aclamado como novo prefeito por 49,91% da população e destronou Gelsinho Guerreiro (PRB) Foto:  Conecta Baixada

Em Mesquita, Jorge Miranda (PSDB) foi aclamado como novo prefeito por 49,91% da população e destronou Gelsinho Guerreiro (PRB)
Foto: Conecta Baixada

Das 13 cidades da Baixada Fluminense, nove conheceram seus futuros prefeitos neste fim de semana. Deste total, apenas dois seguirão no cargo pelos póximos quatro anos. Gelsinho Guerreiro (PRB) e Alessandro Calazans (PMDB) não conseguiram a reeleição em Mesquita e Nilópolis, respectivamente. Os eleitores de Duque de Caxias terão de voltar às urnas para o segundo turno. Este deve ser também o destino das eleições de Belford Roxo e Nova Iguaçu.
Em Magé, Rafael Tubarão (PPS) assumiu a vaga deixada por Nestor Vidal (PMDB) em abriu deste ano e venceu o pleito com 63,97%.
As polêmicas e calotes a servidores públicos e prestadores de serviços pesaram contra Gelsinho Guerreiro (PRB). O atual prefeito de Mesquita não conseguiu repetir o feito de 2012 e acabou derrotado por Jorge Miranda (PSDB), que recebeu 49,91% dos votos. O mesmo ocorreu em Nilópolis, onde Alessandro Calazans (PMDB) perdeu o comando da Prefeitura para Farid Abrão (PTB), que obteve votação de 60,10%.
Após oito anos de governo, Max Lemos (PMDB) mostrou sua força em Queimados e elegeu seu sucessor, o também peemedebista Carlos Vilela, com 54,46% da preferência. Em Japeri, Ivaldo Barbosa dos Santos, o Timor, também deixará a prefeitura após oito anos de mandato. Ele, que não apoiou nenhum dos candidatos, será substituído por Carlos Moraes (PP), que já foi prefeito daquela cidade e retorna ao posto após receber 44,17% dos votos. Já o prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos (PHS), não conseguiu fazer sucessor e dará lugar a Dr. João (PR) no ano que vem. Ele foi escolhido por 50,90% dos eleitores meritienses.
Os eleitores de Paracambi escolheram Lucimar do Dr. Flávio (PR), que obteve 47,87% dos votos, para governar a cidade pelos próximos quatro anos. Ela vai substituir Tarcísio Pessoa (PT). Em Seropédica, sai Alcir Martinazzo (PSB) para a entrada de Anabal Barbosa (PDT), que obteve 84,53% dos votos. A votação expressiva se deve ao fato de cinco concorrentes terem suas candidaturas indeferidas. Por fim, 38,70% dos eleitores de Guapimirim votaram em Zelito Tringelê (PDT), que entrará na vaga de Marcos Aurélio Dias (PSDC).
No Centro Sul Fluminense, Miguel Pereira terá como prefeito André Português, que obteve 7.465 votos.

Novos partidos políticos no poder

As eleições do fim de semana provocaram uma série de mudanças na Baixada Fluminense. O PMDB, que antes tinha quatro prefeitos, agora conta com apenas dois. São eles Carlos Vilela (Queimados) e Jorge Miranda (Mesquita). O PR, que não tinha representantes na região, contará com Dr. João (São João de Meriti) e Lucimar do Dr. Flávio (Paracambi). Quem também fez dois prefeitos foi o PDT: Zelito Tringuelê (Guapimirim) e Anabal Barbosa (Seropédica). Antes o partido não tinha prefeitos na Baixada. O mesmo ocorre com PP, PTB e PPS, que elegeram Carlos Moraes (Japeri), Farid Abrão (Nilópolis) e Rafael Tubarão (Magé), respectivamente. Vale lembrar que Tubarão assumiu a prefeitura em abril deste ano.
Embora pareça o grande perdedor das eleições municipais na Baixada Fluminense, o PMDB ainda pode sair como o maior vitorioso. O prefeito de Duque de Caxias será escolhido em segundo turno e os eleitores deverão escolher entre Washington Reis (PMDB) e Dica (PTN. No primeiro turno o peemedebista obteve 35,76% dos votos contra 20,93% do seu adversário.
Em Belford Roxo ainda há indefinição sobre a necessidade de segundo turno. Waguinho (PMDB) recebeu 72,46% dos votos válidos, mas ainda pode ter que disputar a prefeitura com Dr. Deodalto (DEM), que teve sua candidatura indeferida, recorre da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e por este motivo não teve os votos computados. Este é o mesmo caso de Nova Iguaçu, onde Nelson Bornier (PMDB) disputa a reeleição com Rogério Lisboa (PR), que também depende de recurso para ir ao segundo turno. Caso contrário, Bornier será reeleito em primeiro turno.
por Diego Valdevino – diego.valdevino@jornalhoje.inf.br
Raphael Bittencourt – raphael.bittencourt@jornalhoje.inf.br

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