Neno Ferreira – 08/10

Encantamento
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Encantamento é a palavra exata para definir o canto de Bombom Baobá. Convidada da edição de setembro do projeto Omolokum – Encontro de Batuqueiros realizado na fundição progresso – bombom estava em casa deixou a emoção fluir e muito aplaudida, levou o povo ao delírio. Fundição Progresso já aguarda seu retorno e para essa perola negrão céu é o limite.

 

Patati Patatá no Dia das Crianças antecipado
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A Vaquejada de Xerém vai homenagear as crianças no domingo que antecede o dia delas, 12 de outubro. A festança que começou na quinta-feira (6) reservou este dia para uma Vaquejada Solidária abrindo seus portões por apenas um quilo de alimento que serão doados para uma instituição de caridade da região!
A dupla de palhaços Patati e Patatá, se apresenta a partir das 17h. Eles irão apresentar o show, “Sorrir e Brincar”, que traz alegria, humor ingênuo e carinho com as crianças. O espetáculo inclui canções já conhecidas do repertório pelo público, como “Dança do Macaco”, “Lôro e Ronco da Vovó”; grandes clássicos do universo infantil, como “Tindolelê”, “Piuí Abacaxi” e “Ursinho Pimpão”; além de composições de outros autores.
No palco, os palhaços estarão acompanhados de dançarinos e dançarinas, em um cenário colorido, que propõe aos espectadores uma viagem ao lúdico.

 

The Police
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E na sexta-feira, 7 de outubro, o Bar Bukowski homenageou a Banda The Police. No aniversário do Sting, A extinta banda que se consagrou nos anos 80 com show de cover do Police.
Além de vocalista do banda, Sting ficou conhecido por suas enormes campanhas de preservação do ambiente. Contagiado por esse sentimento, o Bar inicia a campanha que doará 1,00 à Instituição por cada destilado vendido.
Prêmio Ose e Mimo
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O Prêmio Ose e Mimo, que no idioma iorubá significa machado sagrado, entregou quarta (5/10) a 12 jovens líderes de religiões de matriz africana do Rio de Janeiro, moção e troféus.. A iniciativa foi criada no final do ano passado pelo Coletivo Ose e Mimo.
Segundo a superintendente de Igualdade Racial da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos e que integra o coletivo, Mara Ribeiro, o objetivo da premiação é “fortalecer cada vez mais a cultura e a identidade das religiões de matriz africana”.Os 12 agentes da cultura e religiosidade de matriz africana serão premiados nas categorias promoção da cultura, manutenção do patrimônio, proteção dos direitos, respeito entre as religiões, serviço de assistência e ações de sustentabilidade, mídia e comunicação, e combate ao racismo. Serão concedidas também menções honrosas a mais de 20 pessoas.
Os paraninfos da cerimônica são lideranças religiosas renomadas, como Mãe Beata de Yemonjá, Mãe Mabeji e Pai Bira de Xango. De acordo com a superintendente, a ideia é que os novos líderes recebam das lideranças mais velhas o “bastão de tocar a religião com a responsabilidade de manutenção dessa identidade e da cultura das matrizes africanas”
Para 2017, um dos projetos é a abertura de um edital para estender a premiação a entidades e lideranças afro-religiosas de outros estados, conforme Mara Ribeiro.
A solenidade será realizada no Salão Histórico do Tribunal do Júri, no Museu da Justiça do Rio de Janeiro, no centro da cidade. O Coletivo Ose e Mimo tem entre seus organizadores Ilé Asé Efón – Babalorisa Elias d’ Iansã, Ilé Asé Oiyá Iyá Mí – Iyalorisa Rita d’ Oiyá, Ilé Asé Oiyá Tolore Osun – Iyalorisa Neném d’ Iansã e Ilé Asé Omin Odara – Babalorisa Carlinhos d’ Osaguian.
Intolerância

O babalorixá João de Airá, do terreiro Ilé Asé Onite Oba Nla Ibonan, de Santa Cruz da Serra, município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, é um dos 12 primeiros premiados. Para o babalorixá, o prêmio é o “reconhecimento da minha religiosidade, em uma religião de matriz africana, no momento tão importante que nós estamos atravessando, com todas as perseguições de intolerância religiosa. Esse Prêmio Osé Mimo representa a unificação de todo o povo de matriz africana, porque o machado duplo de Xangô significa a força, a união, a resistência. E o candomblé é uma religião de resistência”.
João de Airá, que está há 38 anos no candomblé, disse ter sofrido preconceito ao longo da vida. De acordo com ele, os integrantes do candomblé agora resolveram deixar dos muros dos terreiros e mostrar a força, “o nosso a é. Nós estamos buscando é isso: a unificação de todo o povo de matriz africana”.

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