Ministro do STF perdoa Zé Dirceu, ex-homem-forte de Lula, pelos crimes no Mensalão do PT

O sorrisão de Dirceu, após receber a notícia do benefício concedido por Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal

O sorrisão de Dirceu, após receber a notícia do benefício concedido por Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal

Ontem (17), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso decidiu perdoar a pena de 7 anos e 11 meses de prisão de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil do governo Lula. Barroso, relator das execuções penais ligadas ao mensalão, acatou o pedido da defesa do mensaleiro de reconsiderar o indulto natalino concedido via decreto editado pela ex-presidente cassada Dilma Rousseff no final de 2015.
No parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, houve falta grave durante o período em que cumpria a pena, tanto que foi preso e condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 20 anos e 10 meses, no âmbito da Lava Jato, mas Dirceu se beneficiou de uma brecha na lei.
No entendimento do PGR, a lavagem de dinheiro continuou até novembro de 2013, porém, como o decreto publicado em dezembro de 2014, Dirceu pode receber o perdão porque os delitos ocorreram mais de um ano antes da publicação do indulto.

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