Renan defende Polícia Legislativa e reitera independência dos poderes

Presidente do Senado não gostou de ver ‘seus funcionários’ serem levados pelos policiais federais Foto: Agência Senado

Presidente do Senado não gostou de ver ‘seus funcionários’ serem levados pelos policiais federais
Foto: Agência Senado

Em nota divulgada nesta sexta-feira (21), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirma que a polícia legislativa do Senado atua dentro da lei e que as varreduras solicitadas por senadores “restringem-se a detecção de grampos ilegais”.
Renan afirmou também “valores absolutos e sagrados do estado democrático de direito, como a independência dos poderes, as garantias individuais e coletivas, liberdade de expressão e a presunção da inocência precisam ser reiterados.”
Na manhã de ontem uma operação da Polícia Federal prendeu quatro policiais legislativos suspeitos de prestar serviço de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Lava Jato. Esses policiais legislativos estariam fazendo varreduras nas casas de políticos para descobrir e eliminar escutas instaladas com autorização judicial.
Um policial legislativo teria revelado que estavam sendo feitas varreduras eletrônicas anti-grampo telefônico em endereços fora do Senado. Pelas normas da Casa, as varreduras podem ser feitas nas dependências do Senado. A Polícia Legislativa teria sido usada em seis imóveis ligados a dois senadores e dois ex-senadores: Fernando Collor (PTC-AL), Edison Lobão Filho (PMDB-MA), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e José Sarney (PMDB-MA).

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