Presidente sancionou lei que legaliza profissional de salão como pessoa jurídica
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O presidente Michel Temer reagiu com ironia a manifestantes que faziam protesto em frente ao Palácio do Planalto, ontem, durante o discurso dobre a sanção de projeto que amplia prazo para parcelamento de dívidas tributárias. Temer sugeriu que os empresários presentes na solenidade oferecessem empregos aos ativistas desempregados, ao deixarem o Palácio.
“Neste auditório, ouvimos palavras de incentivo e aplausos entusiasmados. E eu verifico que lá fora aqueles que não puderam entrar, para comemorar esse grande ato do governo, com suas vuvuzelas também aplaudem este grande momento. Quem sabe, quando os senhores saírem, convidam aqueles que estão lá fora. Se não têm emprego, quem sabe arruma emprego. Acho que é uma fórmula muito adequada”, disse o presidente.
Do lado de fora, os protestos eram contra a sanção pelo governo federal de uma lei que legaliza contratos de parceria em que profissionais de salões de beleza (cabeleireiros, manicures e barbeiros) passam a ser pessoas jurídicas e prestadores de serviços aos estabelecimentos. A oposição no Congresso acusa o governo de precarizar as relações de trabalho, com a perda de direitos adquiridos pelos empregados com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).