Grampo: assessor de Cabral preso fala de Picciani e Moreira Franco, diz coluna

O presidente da Alerj Jorge Picciani seria o ‘Rei do Gado’, na ‘grampeada’ da Lava Jato Foto: Divulgação/Alerj

O presidente da Alerj Jorge Picciani seria o ‘Rei do Gado’, na ‘grampeada’ da Lava Jato
Foto: Divulgação/Alerj

O assessor do ex-governador Sérgio Cabral, Wagner Garcia, preso na semana passada durante mais uma fase da Lava-Jato, foi grampeado durante 14 dias. De acordo com a coluna de Lauro Jardim (O Globo), a Lava-Jato interpretou alguns trechos cifrados da conversa interceptada entre ele e um funcionário da Secretaria de Obras identificado como Rogério, no dia 14 de novembro.
“Segundo investigadores, Wagner e Rogério falam na delação de empreiteiros, comentam que o juiz do Rio de Janeiro (Marcelo Bretas) é mais severo do que o do Sul (Sérgio Moro) e conversam sobre a invasão à Alerj, há duas semanas. Os dois dizem que a fatura do “Italiano”, do “Rei do Gado” vai chegar.”, diz a coluna, acrescentando que para a Lava-Jato, “Italiano” e “Rei do Gado” seriam codinomes do presidente da Alerj, Jorge Picciani
“Wagner: Mas deixa eu te falar uma coisa, o Italiano ficou preocupado, tá! Com a invasão de terça-feira. Sabia disso que o pessoal deu muita porrada nele, dizendo que a hora vai chegar, que é Rei do Gado, ladrão, safado.
Rogério: Mas a dele também está escrito, né, Wagner. A fatura dele…”
Segundo a coluna, Wagner e Rogério também falam no esforço de Pezão em tentar um acordo para salvar as contas do Rio. E dizem que Moreira Franco apresentaria uma “fatura cara”. Acrescentam que “Moreira não é santo”.
“Wagner: O Moreira ligou para ele (Pezão) e se mostrando com boa vontade para ajudar ele, né, mas aí você já sabe que a fatura fica cara também, né, a gente sabe que o Moreira não é santo.”
Os dois não especificam as razões para as afirmativas.

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