CPI do Futebol nega indiciamento de cartolas da CBF

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Presidente Marco Polo Del Nero & Cia foram salvos pelo parecer do relator Romero Jucá no dia final da comissão no Senado Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo
Presidente Marco Polo Del Nero & Cia foram salvos pelo parecer do relator Romero Jucá no dia final da comissão no Senado
Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

A CPI do Futebol encerrou ontem (7) suas atividades ao votar o parecer final do relator Romero Jucá (PMDB-RR), que não pede o indiciamento de dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mesmo com indícios de esquemas de corrupção envolvendo o atual presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, e os seus antecessores, José Maria Marin e Ricardo Teixeira.
Na última reunião do colegiado, há duas semanas, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o presidente da comissão, o ex-jogador Romário (PSB-RJ), apresentaram um relatório alternativo, no qual pediam ao Ministério Público o indiciamento de 7 ex-diretores da CBF, além de dois empresários que assinaram contratos com a entidade.
Romário e Randolfe alegaram que o relatório oficial da comissão era “chapa branca” e ignorava as investigações que apontavam ocorrência de crimes como lavagem de dinheiro, corrupção e formação de organização criminosa.

Contrariado, Romário promete enviar documento ao MP Foto: Agência Senado
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Foto: Agência Senado

De fato, Jucá admite em seu parecer que a CPI teve acesso a documentos que reforçavam o indício de crimes, mas que não seria a instituição mais adequada para dar prosseguimento à investigação. Por isso, ele apenas determina que os documentos sejam enviados para o Ministério Público e Receita Federal.
O líder do PT, senador Humberto Costa (PE) minimizou a questão e defendeu que, independentemente de qual relatório é o oficial, nada impede que as autoridades usem as informações dos dois para dar prosseguimento às investigações. “Não faz diferença se o relatório votado será o oficial ou o alternativo. Ambos podem ser encaminhados para as instituições responsáveis. Já houve relatórios alternativos aqui que tiveram muito mais repercussões do que os relatórios oficiais. Isso não é um problema”, afirmou.
Ontem, os senadores preferiram votar o relatório oficial, que foi aprovado simbolicamente. Entretanto, Romário afirmou que o relatório alternativo também será enviado às autoridades competentes.
por Jota Carvalho

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