Programa Territórios Culturais já beneficiou 2.500 jovens de comunidades e periferias
Iniciativa com patrocínio da Light ofereceu oportunidades a 37 projetos culturais
Cerca de 2.500 jovens de 37 projetos culturais de comunidades foram beneficiados pelo programa Territórios Culturais RJ / Favela Criativa. O anúncio foi feito na quarta-feira (14) pela Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, realizadora do projeto, e pela Light, patrocinadora da iniciativa, durante evento realizado na sede da companhia de energia. Estiveram presentes na cerimônia a Secretária de Cultura do RJ, Eva Doris Rosental, e o Diretor de Comunicação da Light, Ronald Freitas.
O Gerente do Instituto e Centro Cultural Light, Luis Felipe do Amaral, ressalta a atuação da empresa e destaca a importância do Territórios Culturais RJ / Favela Criativa:
“Este é um programa inteligente e bem construído que fomenta a cultura em áreas que necessitam de alavancagem social e que tem grandes potenciais escondidos. É uma forma de fomentar diversas manifestações culturais e de contribuir para a formação dos futuros cidadãos, mais conscientes de seu papel na sociedade”.
O programa também promoveu 422 visitas de participantes dos projetos ao Museu Light da Energia, que apresenta o uso seguro e eficiente da energia de forma lúdica e divertida, e uma série de apresentações do show interativo “Quanta Energia”.
“Para a Light é um empenho social importante. Contribuir com a cultura desta forma tão equilibrada e honesta é o verdadeiro senso de responsabilidade social, além de aumentar a simpatia pela marca e melhorar o relacionamento nas áreas de abrangência do programa”, finaliza Amaral.
Alcance social
Durante o evento realizado no Centro Cultural Light, os produtores dos projetos “Cultura na cesta”, “Pedacinho de mim” e “Radar” falaram sobre os resultados alcançados e destacaram a importância da continuidade da iniciativa para seguir ampliando o alcance social dos mesmos, beneficiando cada vez mais pessoas.
Com figurino do espetáculo cênico “Akedah!”, promovido pelo Instituto Cohen e contemplado pelo programa Territórios Culturais RJ/Favela Criativa, a jovem atriz Lidiane Andrade, de 18 anos, explica que o projeto mudou a sua vida:
“Agora posso contribuir para transformar a vida de outras pessoas também”, destaca.
O programa Territórios Culturais RJ / Favela Criativa oferece formação artística e especialização em gestão cultural a jovens de diversas comunidades na área de concessão da Light. A iniciativa teve um investimento de R$ 4,5 milhões, com recursos do Programa Eficiência Energética da Aneel, por meio da Light, e da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio de Janeiro.
Materiais de descarte viram obras de arte
Mostra reúne 12 obras confeccionadas com os mais diversos materiais de descarte cotidiano
Não perca a chance de visitar a exposição “Deneir – Da bandeirinha à Bandeira” na Sergio Gonçalves Galeria. Com entrada franca, a mostra ficará em cartaz até 30 de dezembro, de terça a sexta, das 11h às 19h e sábado, das 11h as 18h, na Rua do Rosário, 38, no Centro Histórico do Rio de Janeiro (quarteirão atrás do CCBB, próximo à Orla Conde/Boulevard Olímpico). A galeria não abre no dia 24 de dezembro.
Com texto de Anna Paola Baptista, a mostra reúne 12 obras confeccionadas com os mais diversos materiais de descarte cotidiano. Variando da bandeirinha à Bandeira, a arte de Deneir, pelos materiais utilizados e pelas temáticas abordadas, vincula-se ao mesmo tempo às discussões sobre a sustentabilidade ambiental, o multiculturalismo e à constância das tradições da cultura popular brasileira no âmbito da arte contemporânea.
A exposição apresenta as influências da arte moderna nas obras do artista. De acordo com Anna Paola Baptista: “No âmbito da expressão de brasilidade que emerge da obra de Deneir, o mergulho no grande caldeirão da arte moderna é facilmente reconhecível: Ele partilha com a tradição internacional do “ready made” o rompimento das fronteiras entre o trabalho artístico e vida cotidiana e o gosto pelo uso de objetos banais, antiartísticos, mas torna-se seu avesso pela transformação que neles promove a partir de um processo que reverencia a artesania e o bem-fazer; Ele também reiventa o impressionista neo-impressionista pintando com alumínio obras nas quais tanto a cor quanto o desenho são formados pela lata cortada. Da arte brasileira abraça as tradições de Volpi e Palatinik”, analisa.
Sobre o artista
Deneir de Souza Martins nasceu em 4 de julho de 1954, na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio. Começou a vida artística aos 19 anos, quando frequentou um curso livre de arte. Em 1992, ao participar da Rio 92, mudou completamente o seu conceito em relação à arte e passou a adotar a reciclagem como linguagem artística. Em 1993, tornou-se funcionário público da Secretaria de Estado de Educação na função de Animador Cultural, que exerce até hoje. Ministrou oficinas de criação artística e confecção de brinquedos em várias instituições e eventos, como Museu de Belas Artes, Paço Imperial e Maison du Brésil – Cité Internationale Universitaire de Paris. Também confeccionou brinquedos e engenhocas para diversos programas de TV. [Assista neste link (https://www.youtube.com/watch?v=4ozom56iV00) uma oficina de produção de brinquedos com o artista.] Morador de Magé – município situado entre a Baixada Fluminense e a Região Serrana, em 2007 recebeu o prêmio personalidade destaque da Baixada e em 2012, o Prêmio Baixada. Deneir já expôs seus trabalhos na Espanha e na França. Ele é representado pela Sergio Gonçalves Galeria.
