
Foto: AFP/Geoff CADDICK
Uma reunião entre os dirigentes de cada continente do mundo fechou no domingo (8), informalmente, um acordo para a maior expansão da Copa do Mundo em sua história. A partir de 2026 serão 48 seleções e não 32 como é o modelo atual. A decisão vai ser confirmada nesta terça-feira (10), em Zurique, abrindo o caminho para uma explosão na renda da Fifa. Nos próximos meses, porém, uma disputa acirrada será estabelecida para determinar quem ficará com as vagas.
Nesta terça, em Zurique, a Fifa votará a maior expansão do torneio em seus quase 100 anos. Ninguém esconde que a motivação seja financeira. Com novas seleções, a entidade teria uma renda elevada a um recorde de R$ 21 bilhões (US$ 6,5 bilhões). Em comparação ao Mundial da Rússia, em 2018, o aumento seria de US$ 1 bilhão e 35% acima do que obteve na Copa de 2014 no Brasil.
A própria entidade admite que a qualidade do futebol vai sofrer e vem recebendo críticas da atual campeã do mundo, a Alemanha.
Com o número de 48 definido, a briga agora será por vagas. A Conmebol insiste que quer sete para a América do Sul, o que é alvo de críticas de outras regiões que alertam que o continente tem apenas 10 times.
Para convencer os europeus, a Fifa acena com uma expansão de 13 para 16 vagas, enquanto que a África passa de 5 para 9. Outra proposta indica 6 para a Concacaf, 8 para asiáticos e uma para a Oceania. O modelo, porém, não está fechado. Só em renda com as TVs e direitos vendidos, o salto seria de meio bilhão de dólares.
Durante o encontro de domingo, a África chegou a propor que, em um primeiro momento, a Copa fosse expandida para 40 e só depois para 48. Mas foi voto vencido.