US$ 1,6 bilhão de conta de laranja é recuperado

Após acordo com autoridades suíças, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça conseguiu repatriar em janeiro US$ 1,6 milhão que estavam depositados em contas de empresas offshore da Suíça em nome de João Procópio Junqueira de Almeida Prado, preso na Operação Lava Jato por atuar como laranja do doleiro Alberto Youssef. O valor em reais corresponde a pouco mais de R$ 5 milhões.
Segundo o ministério, Procópio firmou acordo de colaboração premiada, em maio de 2015, com o Ministério Público Federal e a força-tarefa da Lava Jato. Pelo acordo, ele se comprometeu a repatriar valores depositados em contas bancárias de diversas empresas offshore, mantidas no banco PKB Privatbank SA, que eram por ele controladas em bancos suíço.
De acordo com o Ministério da Justiça, além da recuperação dos ativos, foram obtidos também documentos bancários de empresas que poderão auxiliar as investigações do esquema de corrupção em contratos Petrobras apurados pela Lava Jato.
>> O esquema – As contas das empresas offshores, segundo o órgão, foram utilizadas por Alberto Youssef, com o auxílio de João Procópio, para o pagamento de propina a servidores públicos, partidos e agentes políticos.
De acordo com PGR, em três anos de atuação foram firmados no âmbito da Lava Jato 126 acordos de cooperação internacional com 33 países. Em contrapartida, o Brasil recebeu pedidos de 17 países que solicitaram cooperação brasileira para suas próprias investigações relacionadas ao caso.
Até o final do ano passado, ações relacionadas à operação em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) resultaram na repatriação R$ 79 milhões. Quarenta e um acordos de colaboração premiada foram homologados pela Corte.
Da atuação da Justiça Federal na primeira instância, R$ 10,1 bilhões são alvo de recuperação, sendo que R$ 756,9 milhões são objeto de repatriação.

Relatório da campanha Dilma-Temer
foi concluído pela PF

Documento final não é favorável ao casal concorrente em 2014
Foto: PR

O relatório apresentado pela Polícia Federal na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer na disputa à presidência em 2014 chegou a conclusão de que parte dos recursos pagos pela campanha às três gráficas que são alvo da investigação não se destinava a cobrir gastos da corrida presidencial. As informações são da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
Segundo a PF, o dinheiro tinha como destino final, na verdade, pessoas físicas e jurídicas, além de fornecedores e subfornecedores. O documento foi entregue ao TSE na quarta-feira da semana passada.

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