Centro do Rio vira palco de guerra: teve até policial civil atirando em PM

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Um ônibus foi incendiado durante protesto de servidores e pelo menos uma agência foi depredada. Clima foi de tensão no Centro
Foto: Divulgação / Jacarepaguá Noticias RJ

O Centro do Rio se tornou ontem numa verdadeira praça de guerra. Pelo menos um servidor foi ferido durante os confrontos e um policial civil que atirou contra os PMs que faziam o cerco a Alerj foi preso. O policial civil é um agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Ele foi preso após pegar o Metrô e saltar na estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca. O agente Vandré Nicolau de Souza foi encaminhado à Corregedoria de Polícia Civil. Um ônibus foi queimado na esquina da Avenida Rio Branco e da Rua da Assembleia. Uma agência do Banco Santander, na Rua da Assembleia, também foi quebrada, assim como várias lixeiras, que também foram incendiadas.
Grupos de servidores, que mais cedo entraram em confronto com a PM na frente da assembleia, seguiam no Centro e ainda havia enfrentamentos e cenas de depredação em várias ruas da região.
Policiais do Choque fizeram uma espécie de cordão humano para isolar a Alerj dos manifestantes. Um grande grupo de servidores começou às 17h uma caminhada em direção a Avenida PResidente Antônio Carlos. O tráfego seguia obstruído na Primeiro de Março. Às 16h40 o VLT esta operando com serviço provisório no trecho Rodoviária – Parada dos Museus.
Servidores estaduais que se manifestavam em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) desde a manhã entraram em confronto com a Polícia Militar por volta das 14h.
Pelo menos um servidor – um funcionário da Cedae de 67 anos – ficou ferido, após levar um tiro de bala de borracha na coxa. Um cinegrafista também teria sido atingido num dos braços.
A confusão começou quando representantes de alguns sindicatos tentavam puxar a grade de proteção que cercava o Palácio Tiradentes. Os PMs atiraram bombas de efeito moral para afastar os manifestantes. Eles revidaram atirando pedras na direção dos policiais.
O Rio Ônibus se manifestou através de nota. “O Rio Ônibus repudia os atos de vandalismo em ônibus municipais, ocorridos na tarde desta quarta-feira (1º) no Centro do Rio. A depredacão e o incêndio de veículos prejudicam diretamente o passageiro: cada ônibus fora de circulação deixa de transportar, por dia, uma média de 450 pessoas. No caso de veículos incendiados, a reposição demora de três a seis meses, pois depende da disponibilidade dos fabricantes. Um ônibus novo com ar-condicionado chega a custar R$ 450 mil”, diz a nota.
Por motivos de segurança, o acesso Rio Branco do Metrô da estação Carioca foi fechado.
Desde cedo, servidores da Cedae (companhia de saneamento), universidades estaduais e bombeiros começaram a se concentrar nas imediações da Alerj. O protesto com cartazes e faixas era tranquilo. Os servidores da Cedae pedem que a empresa não seja usada como “moeda de troca” pelo poder estadual no acordo fechado com o poder federal para receber ajuda financeira. O presidente da Alerj Jorge Picciani prevê que a federalização da Cedae vai ser votada na próxima terça.

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