Diversão e Lazer – 07/02

Roda de samba na Arena Jovelina Pérola Negra

Cassiana Belfort se apresenta no dia 11 de fevereiro, a partir das 17h

O bom filho a casa torna e a Arena Jovelina Pérola Negra, na Pavuna, recebe mais uma dose da roda de samba com Cassiana Belfort. No dia 11 de fevereiro o espaço abre novamente as portas para música da melhor qualidade, feita por quem entende do assunto. Afinal, Cassiana é filha de Jovelina. O evento começa às 17h.
O samba na veia ficou de herança para a filha de uma das grandes damas do ritmo. No mês de janeiro Cassiana marcou presença no aniversário da Arena Jovelina com a roda de samba e o evento foi um sucesso, com sucessos de sua mãe  e outros clássicos do gênero. Essa é mais uma oportunidade, que tem que ser aproveitada!
Serviço:
Local: Arena Carioca Jovelina Pérola Negra – Praça Énio s/n – Pavuna, Rio de Janeiro
Data: 11 de fevereiro (sábado)
Horário: 17h
Ingresso: R$ 2 (inteira) R$ 1 (meia)
Classificação: Livre
Informações: (21) 2886-3889

 

‘Mateus, 10’ no Sesc Copacabana

Espetáculo é vencedor do Prêmio Shell de Melhor Texto

Vencedor do Prêmio Shell de Melhor Autor, indicado ao de Melhor Ator e eleito o Melhor Espetáculo em Espaço Alternativo pelo Prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro, “Mateus, 10” encerra a ocupação do grupo paulistano Tablado de Arruar no Sesc Copacabana. Com dramaturgia de Alexandre Dal Farra, que divide a direção com João Otávio, a peça acompanha a obsessão de um pastor pelo texto bíblico que dá nome à montagem e seu consequente desejo de formar uma nova doutrina religiosa.
“Mateus, 10”, estreado em 2011 em São Paulo e anterior à Trilogia Abnegação, é o trabalho que consolida o projeto de pesquisa do Tablado de Arruar para a criação de uma dramaturgia e interpretação que aliam a pesquisa de linguagem ao pensamento político e social. Com referências a “Bartleby, o escriturário”, de Herman Melville, e “Crime e Castigo”, de Dostoiévski, a peça levanta questões como a culpa, a alienação e a fé por meio da trajetória de um pastor que leva a sério demais o que ele mesmo prega. Na montagem, poucos elementos cênicos valorizam a interpretação dos atores e o texto como principais motores da encenação.
Otávio é um pastor em ascensão que entra em crise com sua atividade, quando se apega de forma quase obsessiva a uma passagem da bíblia em que Jesus renega sua família, mãe e irmãos, em função dos seus seguidores e discípulos. A partir de então, Otávio passa a desenvolver e a pregar uma nova doutrina. O desejo obsessivo de negar o conhecido em função do novo, a qualquer custo, o leva à beira da loucura. Para instaurar uma nova ordem ele precisa de um fato que mude os rumos da sua vida, e é a partir dessa atitude que a trama se desenrola.
No segundo ato, Carlos, marido de Thereza, figura ambígua que invade a vida de Otávio, promove um churrasco em sua casa, onde os fatos virão à tona sem que tomem o rumo esperado pelo pastor. Otávio tenta confessar seu crime e não é aceito pelos outros. Ele acaba por ser expulso da igreja; no entanto, nenhuma nova ordem se instaura. “Nada se transforma, não por conta de uma força inexplicável, mas porque simplesmente algumas pessoas não permitem. O novo, seja em um sentido positivo ou negativo, simplesmente não é aceito”, conclui Dal Farra.
“Em ‘Mateus, 10’, acompanhamos muito de perto, quase no meio da cena, os ambientes, as casas pobres e a Igreja evangélica, onde o pastor Otávio lança sua rede para captura das almas e simultaneamente perde a própria, corroída por dúvidas e fragmentos de verdade, com os quais ele simplesmente não pode lidar. O espetáculo também demonstra que é possível falar de nosso tempo com os tons vivos da língua portuguesa e com a simples inteligência de direção e atuação, em oposição a todo movimento em que o teatro mimetiza, de modo farsesco, a sua própria ‘sociedade do espetáculo’” – trecho de texto de Tales Ab’Sáber, psicanalista e professor de Filosofia da Psicanálise da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

 

Hamilton de Holanda e o Baile do Almeidinha

Após abrir o verão do Circo lindamente, Hamilton de Holanda e a banda A Magnífica sobem ao palco da lona com convidados classudos para mais uma edição irresistível do Baile do Almeidinha. Pra começar bonito, o cantor e compositor Aparecido da Silva enche o Circo com um groove poderoso e desfila clássicos de mestres como Tim Maia, Wilson Simonal, Jorge Ben Jor, entre outros gênios. Na discotecagem, com o seu repertório imbatível: DJ Lencinho. Os portões abrem 20h30!

O baile

Tudo começou de maneira despretensiosa. Hamilton de Holanda procurou o Circo Voador para montar um baile de gafieira onde pudesse receber seus amigos músicos. Nascia assim o Baile do Almeidinha. A estreia foi em agosto de 2012. De lá pra cá, foram edições com um público sempre crescente e participações muito especiais como Roberta Sá, João Bosco, Diogo Nogueira, Teresa Cristina, Monarco, Beth Carvalho, Arlindo Cruz e Pedro Luis, só para citar alguns.
Hamilton de Holanda e sua magnífica banda (Eduardo Neves – sopro, Aquiles de Moraes – Trompete, Guto Wirtti – baixo acústico, Xande Figueiredo – bateria, Thiago da Serrinha – percussão, Rafael dos Anjos – violão, e Marcelo Caldi – Acordeon), realizam dois sets de 1h15 com clássicos da música brasileira que passam por Tom Jobim, Pixinguinha e Paulinho da Viola, além de composições autorais. Uma delícia de repertório que toda edição enche o salão de casais rodopiando e se esbaldando ao som do conjunto.

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