Leão de Nova Iguaçu cai para o grupo C

A Leão de Novas Iguaçu fez um bom desfile, mas não agradou os julgadores e acabou caindo para o grupo C

Oitava escola a desfilar na passarela da Intendente Magalhães, no Campinho, pela Série B, apresentando o enredo “Ilê Axé Opô Afonjá – O Rei está na terra”, desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho, a Leão de Nova Iguaçu fez um bom desfile, mas não agradou os julgadores e acabou caindo para o grupo C. A escola terminou em 10º lugar e foi rebaixada ao lado da tradicional Caprichosos de Pilares (11º), Favo de Acari (12º) e Mocidade Santa Marta (13º). O Unidos de Bangu subiu para a Série A.
Rainha de bateria do Leão, Luciene Soares, lamentou o resultado e não aceitou bem o rebaixamento da escola de coração. “Injustiça, pois sei que tinha outras escolas muito inferiores a nós, Leão ganhou vários prêmios, ovacionada pelo público e sem mais ela cai? Mas sabemos como funciona os bastidores do Carnaval. Minha amiga já saiu de lá sabendo que o Leão ia cair , antes mesmo de começar a apuração”, reclamou.
Durante o desfile, a comissão de frente coreografada por Hélder Satiro prestou uma homenagem às mulheres que conduziram uma linha sucessória matriarcal aos caminhos do Ilê Axé Opô Afonjá. O grupo formado por homens e mulheres fez uma apresentação pontuada na representação de cada orixá. Muito bem ensaiados, a comissão de fez uma excelente abertura da agremiação na Avenida.
Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Leonardo Tomé e Amandah Rodrigues deram um verdadeiro show. Com um belo figurino representando a soberania dos reis de Oyó, a dupla foi uma das melhores que se apresentaram na noite de desfiles da Série B. Em pura sintonia, o casal foi o destaque do desfile da agremiação iguaçuana, porém não foi suficiente para se manter no grupo B.
A escola cantou bem o samba-enredo escrito pelos compositores Mauro Naval, Myngal, Murilo Rayol, Minguauzinho, Douglas Oliveira, Rodrigo Marreco, Rael, Renan Pereira, Valdecir Moreno, Dedé, Pingo Sargento e Marquinhos Valério e muito bem conduzido pelo intérprete Cremilson Bico Doce com explosões no refrão principal, acompanhado de palmas.
A proposta do enredo de Cid Carvalho era comemorar os 130 anos de fundação da primeira casa de candomblé da naçaõ Ketu no Rio de Janeiro. Dedicada a Xangô, o orixá da justiça e protetor da agremiação. O tema foi contado em um carro abre-alas, dois tripés e 16 alas. No entanto, no roteiro dos desfiles, a escola só apresenta dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, mas desfilou com três.
Confira a apuração: (1º) Unidos de Bangu (2º) Unidos do Cabuçu, (3º) Tradição, (4º) Arame de Ricardo, (5º) Em cima da Hora, (6º) Engenho da Rainha, (7º) Vizinha, (8º) Unidos da Ponte, (9º) Jacarezinho, (10º) Leão de Nova Iguacu, (11º) Caprichosos de Pilares, (12º) Favo de Acari e (13º) Mocidade Santa Marta.

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