Desrespeito no Banco do Brasil de Nova Iguaçu

Clientes do Banco do Brasil passaram horas na fila do de fora para ser atendido. José Ribamar foi um deles que sofreu na fila
Fotos: Ivan Teixeira

José Ribamar da Silva, de 56 anos, Valdomira Carvalho, de 79, Geralda Natalina Nunes, 89 e José Francisco dos Santos, 64. Esses são os nomes de alguns, dos muitos clientes que sofreram dois dias nas intermináveis e demoradas filas do Banco do Brasil, que fica na Praça Rui Barbosa, no Centro de Nova Iguaçu. A agência, segundo informações, é especialista em desrespeitar os clientes, seja ele, jovens, gestantes ou adolescentes. Se na última quinta-feira não houve atendimento por falta de ar-condicionado, na sexta (03), o atendimento levou mais de quatro horas, gerando revolta entre as pessoas que aguardavam do lado de fora da agência.
“Estou na fila desde às 8h, já são quase 11h30 e não tenho a mínima expectativa de ser atendida. Não consegui sequer entrar no banco. Fiquei do lado de fora da agência assim como outras pessoas, entre idosos e crianças. É uma falta de respeito conosco”, reclamou a aposentada Valdormira Carvalho, de 79 anos, aposentada.
Na última quinta, quem procurou o banco se assustou com um cartaz colado na porta da agência, conhecida por demorar no atendimento aos clientes: “Agência fechada por falta de condições de trabalho. Bancários da Baixada Fluminense”.
“Estava tentando pegar um mandado de pagamento que foi protocolizado em 16 de fevereiro e me deram 15 dias para pegar e até hoje não consegui. Este processo é de 1983, ou seja, 32 anos. E o banco ligou informando que não sabe onde está esse dinheiro”, disse inconformada a advogada Alderi Rolim.
José Francisco dos Santos, 64, se mostrava irritado, pois segundo ele esteve na agência na última quinta-feira e havia sido informado que não iria ter atendimento, pois o ar condicionado não estaria funcionando. “Bati o recorde! Cheguei ao banco 7h desta sexta, já são 11h, e nem conseguir entrar. Vim de Miguel Couto para resolver meu problema, que é tentar receber meu pagamento. Um absurdo! Na hora de descontar para a previdência, eles descontam. Todo mês é essa palhaçada. Esperamos que o gerente da agência tome uma providência”, reclamou.
O aposentado José Ribamar da Silva, 56, reclamou de esperar por mais de três horas do lado de fora da agência. “A demora irrita a todos. Estamos no sol à espera de um atendimento. É desumano”, criticou.
De bengala, a aposentada Geralda Natalina Nunes, 89, também se mostrava inconformada com a situação e comparou as agências de Nova Iguaçu e da Baixada com as do Centro do Rio. “Estou de bengala, sentada numa mureta fora da agência. Cheguei às 8h achando que a fila de prioridade estava pequena, mas me assustei com o tamanho da fila. Nas agências do Rio a situação não é assim. Lá é tudo mais rápido”

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