Muralha diz que defesa do Flamengo não é ‘frouxa’

Goleirão rebateu críticas do jornal argentino Olé ao setor defensivo do time
Foto: Gilvan de Souza/Divulgação

O Flamengo voltou aos treinos na segunda-feira (6) após perder a final da Taça Guanabara para o Fluminense, no último domingo. Os rubro-negros passaram a focar na estreia na Libertadores, contra o San Lorenzo, nesta quarta-feira (8), no Maracanã, às 21h45. Quem falou com a imprensa foi o goleiro Alex Muralha, que foi questionado sobre a análise do jornal argentino Olé sobre a equipe, principalmente ao chamar a defesa rubro-negra de “frouxa”.
“Com certeza eles exageraram. Vamos ver na quarta-feira (hoje) se nossa defesa é frouxa mesmo. Temos que focar no trabalho, ter consciência do que temos que melhorar e buscar a vitória na estreia”, disse.
Muralha afirmou que mesmo que o San Lorenzo ainda não tenha jogado de forma oficial neste ano, os atletas rubro-negros conhecem a maneira dos argentinos atuarem. “O San Lorenzo é um time muito inteligente, muito forte e temos que nos preparar da melhor maneira possível. Recebemos vídeos e vamos estudar o time deles. No fim do treino recebemos algumas informações a mais. Antes do jogo teremos uma noção melhor do que vamos enfrentar”, declarou.
Ao ser questionado sobre a derrota nos pênaltis na final do primeiro turno do Campeonato Carioca, Alex Muralha admitiu que o Flamengo não estava em uma tarde inspirada. No entanto, o goleiro ressaltou que o time teve pontos positivos na partida.
“Foi um jogo atípico. Coletivamente não fomos bem, porém não está tudo errado. Até agora estávamos muito consistentes, mas infelizmente não conseguimos fazer com que isso acontecesse. Só que conseguimos o resultado de empate na raça”, finalizou.
Fluminense promete postura
pra frente contra o Criciúma

Lateral Lucas quer o time ofensivo contra os catarinense
Foto: Nelson Perez/Divulgação

Passada a conquista do título da Taça Guanabara, primeiro turno do Estadual do Rio, o Fluminense mudou o foco e trabalha de olho no confronto desta quinta-feira (9), às 19h15, diante do Criciúma, no Estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina, pela rodada de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Na visão dos jogadores tricolores é fundamental o time adotar uma postura ofensiva para encaminhar a vaga nas oitavas de final.
“O jogo no Sul é sempre muito complicado, principalmente porque o Criciúma tem um bom time. Mas temos que adotar uma postura ofensiva para marcarmos gols e deixarmos a classificação bem encaminhada. Não podemos ficar acuados em nosso campo esperando pela pressão do nosso adversário, pois isso seria pedir para sofrer gols”, disse o lateral direito Lucas.
O zagueiro Henrique não quer deixar que a vaga seja totalmente decidida na partida de volta, prevista para o dia 15 de março, no Estádio Giulitte Coutinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense.
“O ideal é que a gente consiga um resultado que nos dê tranquilidade na partida de volta, que será em nossa casa, onde não podemos sofrer gols. Portanto, vamos trabalhar no sentido de vencer o jogo em Santa Catarina e encaminhar a vaga”, afirmou o defensor.
O goleiro Júlio César lembrou que a estratégia ofensiva do Fluminense vem dando certo, inclusive na Copa do Brasil, quando o time goleou o Globo-RN por 5 a 2, no Rio Grande do Norte, e venceu o Sinop-MT por 3 a 1 no Mato Grosso.
“O Fluminense tem um estilo de jogo muito bem definido e que preza por buscar sempre gols, independentemente de jogar dentro ou fora de casa. Foi desta maneira que conquistamos o título da Taça Guanabara e que também avançamos na Copa do Brasil inclusive decidindo os jogos como visitantes. Justamente por isso que entendo que não devemos mudar a nossa maneira de atuar, uma vez que vem dando certo. Respeitamos o Criciúma, mas precisamos vencer”, analisou o arqueiro.
O time que vai disputar esta partida será definido apenas no treino programado para a manhã desta quarta-feira, no Centro de Treinamento Pedro Antonio Ribeiro da Silva, na Barra da Tijuca. O desfalque certo fica por conta do meia Gustavo Scarpa, que se recupera de dores na perna direita. Após a atividade, a delegação segue para Santa Catarina.
por Jota Carvalho

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