Jogadores do Vasco da Gama tentam proteger Cristóvão Borges de pressão

Treinador tem sido contestado pela torcida, que cobra o fim dos resultados negativos
Foto: Paulo Fernandes/Divulgação

A situação do técnico Cristóvão Borges no comando do Vasco é delicada. Apesar de contar com o respaldo do presidente Eurico Miranda, sempre avesso a mudanças na comissão técnica, o treinador caiu em desgraça com os torcedores e a própria imprensa especializada questiona se a sua permanência é mesmo boa neste momento.
Há quem garanta a queda no caso de uma eliminação na Copa do Brasil, nesta quinta-feira, quando o time visitará o Vitória no Barradão, em Salvador,. Na ida, os times empataram por 1 a 1 e o empate sem gols serve aos baianos, pois os tentos anotados como visitante valem para critério de desempate. Porém, os jogadores parecem sair em defesa do treinador, querendo evitar a queda.
Um dos líderes do elenco e dos mais respeitados pelos torcedores, o meia Nenê pediu para que a torcida não coloque a culpa apenas em Cristóvão. “Não existe isso de um culpado apenas no futebol. Ele não entra em campo. A responsabilidade precisa ser dividida”, avisou.
O meia Guilherme, que tem tido a condição de titular pedida pelos torcedores, deixou o apoio ao treinador ainda mais nítido. “Estamos fechados. Não sou apenas eu quem estou falando isso. Todos estão. Por mais que as críticas existam por conta da necessidade de bons resultados, que é o desejo da torcida, nós jogadores corremos por ele e isso vai se repetir na quinta-feira”, disse.
Dentro de campo o elenco segue trabalhando, mas a definição da formação que vai a campo só será divulgada minutos antes do jogo.
Já em termos de negociações, o Vasco ficou mais pessimista em relação ao acerto com o volante Bruno Paulista, que está defendendo o Sporting. O clube português não está facilitando a negociação mesmo com o apelo do atleta, que gostaria de retornar ao futebol brasileiro.
A pendência é que o atleta está cedido ao time português pelo Bahia, com quem tem vínculo até 2018, quando será repassado ao Recreativo Caála, de Angola, clube que comprou os direitos econômicos de Bruno e é parceiro do Sporting. Porém, o clube português cobra que para ceder ao Vasco Bruno, o mesmo tenha que prorrogar o vínculo com o próprio Bahia, algo sem muita explicação. Os baianos não aceitam alegando que não existe mais interesse em prolongar vínculo com um atleta que não faz parte dos planos. A novela chegará ao fim até esta sexta-feira, seja com final feliz ou não.

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